RJ: vendas da indústria registram alta de 4,5% em agosto

Resultado é comparativo a julho. No acumulado do ano, expansão foi de 9,8%. Já em relação a agosto de 2010, alta foi de 13,1%

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – As vendas reais da indústria do Rio de Janeiro registraram crescimento de 4,5% em agosto, na comparação com julho. No acumulado do ano, a alta apresentada foi de 9,8%. Já em relação ao mesmo período de 2010, o crescimento apontado foi de 13,1%, segundo a Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).

A expansão mensal foi registrada em 13 dos 16 setores analisados, com destaque para as máquinas e equipamentos (+98,48%) e outros equipamentos de transporte (+34,31%). “No primeiro, a alta foi ocasionada pela encomenda de equipamentos para a prospecção de petróleo, enquanto que, no segundo, o aumento foi motivado pela produção de embarcações”, informa a entidade.

Contratação de mão de obra
No mercado de trabalho, o setor registrou estabilidade na contratação. O número de pessoal ocupado teve um crescimento de 0,1% em agosto, o equivalente a 1.300 novos postos de trabalho em relação ao mês anterior. Segundo a Firjan, o aumento já é o quinto no ano e representa um incremento de 12 mil vagas na indústria em 2011.

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Entre os setores que mais contrataram estão o de borracha e plástico (+3,78%), de máquinas e equipamentos (+2,83%), de material eletrônico e comunicação (+2,24%) e o de alimentos e bebidas (+1,61%). Neste quesito, o crescimento apontado foi de 5,3% em relação a agosto de 2010 e de 7% no acumulado do ano.

Massa salarial
O estudo trata ainda das horas trabalhadas (+3,56%) e da massa salarial dos trabalhadores – que apresentou um avanço de 5,4% em agosto na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Na avaliação da massa salarial, a alta registrada ficou em 0,04% em relação ao sétimo mês do ano e, apesar da relativa estabilidade demonstrada pelo índice, tal valor já é considerado o mais alto desde janeiro de 2003. Na avaliação, os destaques ficaram com os setores de papel e celulose (+8,12%), edição e impressão (+5,99%) e com o segmento de máquinas e equipamentos (+5,90%).