Risco: profissionais sabem que podem ser demitidos, mas acessam sites pessoais

Segundo pesquisa, 74% sabem que podem ser demitidos; no entanto, eles passam 51 minutos diários em sites pessoais

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – A maioria dos brasileiros acreditam que o acesso a sites pessoais durante o período de trabalho e o vazamento de informações podem levar a uma possível demissão. Mesmo assim, eles passam 51 minutos por dia navegando pela internet em portais sem relação com suas atividades.

E no Brasil, é preciso ter cuidado ao tratar de assuntos pessoais com ferramentas corporativas, uma vez que é assegurado à empresa que fiscalize o e-mail do profissional.

Para se ter uma idéia, de acordo com a advogada trabalhista Juliana Fuza, do escritório Innocenti Advogados Associados, a maioria dos tribunais reconhecem o direito das empresas de fiscalizar o uso do e-mail fornecido ao funcionário como ferramenta de trabalho e utilizar as informações como prova em ações judiciais.

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Pesquisa revela comportamento

De acordo com pesquisa realizada pela Websense, 74% dos funcionários brasileiros entrevistados disseram acreditar que o acesso a material impróprio na web e o vazamento de informações resultem em suas demissões.

A pesquisa foi realizada com 600 profissionais de empresas que possuem mais de 250 funcionários no Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e América Central. Foram cem entrevistas em cada país, sendo 50 com profissionais e 50 com gestores de TI.

Em relação aos gestores, foi possível identificar que, no Brasil, 64% deles acreditam que a atividade que mais coloca seu emprego em risco é o vazamento de informações, sendo este o maior índice entre todos os entrevistados.

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Na América Latina

Na América Latina, a proporção de gerentes de TI e funcionários que acreditam que podem perder seu emprego devido ao acesso a sites impróprios no trabalho foi de 95%.

Para os funcionários latino-americanos, a ação mais arriscada é a fuga de informações confidenciais da companhia. Entretanto, eles acreditam que compras online já se tornaram um hábito e são vistas com mais tolerância, assim como o download de músicas, vídeos, softwares e outros.

Para os gestores de TI, a maior preocupação é mesmo com o vazamento de informações essenciais causado pelos funcionários, seguida pela introdução de sites maliciosos que podem afetar os processos de negócios.