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SÃO PAULO – Os trabalhadores que atuam na indústria criativa do Rio de Janeiro são os mais bem pagos do Brasil. Para se ter uma ideia, os profissionais de televisão, música, cinema, publicidade e arquitetura fluminenses recebem um salário médio de R$ 3.014 – renda 31% maior do que a média estadual da mesma categoria e 64% superior ao salário dos demais trabalhadores.
As informações foram divulgadas na última terça-feira (4) e fazem parte da “Nota Técnica: A Cadeia da Indústria Criativa no Brasil – Edição 2011”, elaborada pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) – que avaliou 13 estados brasileiros em 2010.
No último ano, a renda média mensal do núcleo criativo foi de R$ 2.296 – valor 45% superior à remuneração média (R$ 1.588) dos empregados formais, declara a Firjan.
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Os mais bem pagos por região
De acordo com o documento, o profissional fluminense costuma se destacar nas atividades de televisão e rádio, que tem uma remuneração média de R$ 4.971, e nas de música (R$ 3.263) e de arquitetura (R$ 2.467).
Já em São Paulo, a maior remuneração média fica por conta dos setores de software e computação (R$ 3.198), mercado editorial (R$ 2.753), publicidade (R$ 2.474) e filme e vídeo, com R$ 1.289.
Na região Sul, entretanto, destacam-se os profissionais de design, especialmente na atividade de decoração de interiores, em que os salários se aproximam de R$ 2 mil em Santa Catarina. Para se ter uma ideia a média brasileira nesta categoria costuma ser de R$ 1.294, segundo a Firjan.
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Por último, no Norte do País, os profissionais de artes visuais do Pará e do Amazonas, que trabalham com atividades de museus, restauração artística e conservação de lugares e prédios históricos, recebem em média R$ 2.100.
Empregos no setor
Ainda segundo o levantamento, o núcleo do setor criativo empregava, em 2010, cerca de 771 mil trabalhadores formais em todo o País ou 1,7% do total. Neste quesito, o estado de São Paulo foi o que mais se destacou, com o maior número de empregados (315 mil) e com a maior proporção de empregados no núcleo da indústria criativa em relação ao total de trabalhadores no estado (2,4%).
Em seguida, os estados do Rio de Janeiro e Santa Catarina marcaram presença no trabalho formal da categoria, registrando 2,2% e 2% da força de trabalho, respectivamente.
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Já com relação à participação da cadeia da Indústria Criativa no PIB (Produto Interno Bruto), as estimativas da Firjan apontam para cerca de 2,5% em 2010, o equivale a R$ 92,9 bilhões. Nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro este percentual superou 3,5%.