Rio de Janeiro é a cidade mais cara da AL para expatriados, diz pesquisa

No mundo, Luanda é o lugar com o custo de vida mais alto a trabalhadores estrangeiros. Em seguida, aparecem Oslo e Moscou

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – As cidades Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo são as mais caras da América Latina para expatriados. Elas deram verdadeiros saltos no ranking: do 107º lugar para o 85º, do 121º para 92º, e do 125º para 99º, respectivamente. A informação foi retirada da pesquisa da Eca International, a principal organização internacional de recursos humanos.

Segundo o estudo, Luanda, na Angola, é o lugar com o custo de vida mais alto a trabalhadores estrangeiros. Em seguida, aparecem Oslo, na Noruega; Moscou, a capital russa; Stavanger, também na Noruega; Copenhagen, a capital da Dinamarca; Kinshasa, no Congo; Seul, capital da Coréia do Sul; Libreville, localizada em Gabão; Genebra, na Suíça; e Londres central, no Reino Unido.

“Algumas pessoas devem ficar surpresas ao se deparar com cidades africanas entre as dez primeiras da lista”, comentou o gerente-geral da Eca International Hong Kong. “Entretanto, como a pesquisa comparou produtos e serviços semelhantes, alguns itens que não costumam estar disponíveis prontamente para a compra, mas são adquiridos por expatriados, podem ser muito caros. Ademais, o boom de commodities nos últimos anos nos levou a considerar altas de preços correntes em mercados exportadores de commodities, a exemplo de Luanda, tornando o custo de vida mais caro”.

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Análise por região

Nas Américas, a mais cara da América do Norte continua sendo Manhattan, nos Estados Unidos, seguida por Honolulu, capital do Havaí; Toronto, Montreal e Ottawa, no Canadá. As cidades que registraram redução mais alta da região foram Nova Iorque e Honolulu. Na média, as localidades da América do Norte caíram oito posições no ranking mundial, refletindo a queda do dólar contra a maioria das demais moedas.

Já na América Latina, a cidade boliviana La Paz é a que possui custo menor. Outros lugares que estão na base da lista são Assunção, capital do Paraguai, Honduras e Manágua, capital da Nicarágua. Já Buenos Aires subiu 19 posições nos últimos doze meses. O resultado do levantamento norteia os cálculos de multinacionais quanto aos adicionais financeiros oferecidos a seus empregados que são transferidos ao exterior.

Ásia

Na Ásia, a campeã continua sendo Seul que, nos últimos doze meses, passou da oitava para o sétima posição no ranking geral. No mesmo intervalo de tempo, Tóquio, a segunda cidade asiática mais cara, mudou do 10º para o 13º lugar, deixando o grupo das dez com custo mais alto. A depreciação do iene perante outras moedas, somada à inflação, foi a provável razão dessa queda.

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Muitas outras cidades da Ásia sofreram queda no ranking, incluindo Taipei, que caiu seis posições. O fato pode ser facilmente explicado pela fraqueza da moeda americana, da qual dependem outras moedas. A redução mais acentuada, entretanto, foi a de Jacarta, na Indonésia, que caiu 11 lugares, alcançando a 153ª posição.