RH estratégico exige mais outsourcing; saiba mais sobre serviço

"No outsourcing, a empresa tem necessidade, mas não responsabilidade sobre a mão-de-obra", explica especialista

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Cada vez mais a área de Recursos Humanos tem conquistado um papel estratégico nos negócios das empresas. E não poderia ser por menos. Pense nesta crise, em que muitos talentos são disputados para trabalhar em diversas companhias ao redor do mundo: dentre outros setores, qual deve lançar alternativas para atrair e reter estes profissionais? O de RH!

E como a área de RH está muitas vezes encarregada de analisar aspectos mais estratégicos como o citado acima, acaba deixando para empresas terceirizadas alguns serviços que demandam mais tempo e necessitam de uma estrutura mais complexa para serem realizados. É então que se recorre ao outsourcing.

Em vez de fazer a contratação de pessoas para realizar o trabalho, a empresa se encarrega de contratar um serviço, o que não sobrecarrega a área de Recursos Humanos, uma vez que a mão-de-obra não será responsabilidade da empresa contratante e sim da terceirizada.

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“No outsourcing, a empresa tem necessidade, mas não tem responsabilidade sobre a mão-de-obra”, afirmou a gerente de RH da TOPMIND, Claudia Barronca. Assim, a empresa acaba economizando na mão-de-obra e na gestão de mais profissionais.

Headhunting

Dentre os serviços que se pode contratar, para aliviar a carga de trabalho do RH e ele poder se voltar para questões estratégicas, está o headhunting.

“O que seria o headhunting? É um processo de recrutamento e seleção e a empresa usa esse modelo quando quer reduzir custos na área de RH, porque pelo volume de trabalho e custos, não vale a pena envolver o pessoal interno”, explicou Claudia, que ainda disse que o procedimento é mais usado para contratação de alto nível, por conta de a seleção ser mais detalhada.

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Neste caso, a contratação do profissional fica por conta da empresa terceirizada, mas a gestão do colaborador é responsabilidade da empresa. Já no outsourcing, a empresa fica responsável somente pela contratação de um serviço e a empresa contratada é que tem de lidar com a mão-de-obra. Mas, muitas vezes, essas funções se confundem, e então começam a surgir conflitos.

Os problemas

No caso do outsouring, é preciso trabalhar a identidade do profissional. Apesar de, em determinados casos, ele viver a rotina da empresa, ele não deve dar satisfações somente para a companhia contratante, já que é funcionário da empresa que está terceirizando o serviço. É preciso deixar claro para quem ele deve prestar contas, ou então conflitos podem acontecer.

Segundo Claudia, no headhunting, um problema que pode acontecer é de o profissional selecionado, mesmo depois de todo o tempo perdido para a escolha, não se adequar ao cargo, o que causa grande insatisfação para a companhia, que acaba cobrando isso da empresa que fez o processo de headhunting. Para solucionar este problema, algumas consultorias oferecem um tempo de carência.

Por exemplo: se, em até seis meses, o profissional não se adequar às suas funções, a empresa de headhunting se encarrega de fazer outro processo seletivo para a companhia contratante.