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SÃO PAULO – O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), junto com a Fundação Seade, divulgou nesta segunda-feira, dia 28 de junho, sua Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).
Além de revelar a taxa de desemprego na RMSP, o estudo leva em consideração ainda a variação do rendimento médio real dos trabalhadores ocupados, entre eles os assalariados do setor privado e os trabalhadores autônomos. O levantamento leva em consideração o período de abril de 2004.
Rendimento médio real diminuiu 0,4% no quarto mês
De acordo com o estudo, o rendimento médio real do total de trabalhadores ocupados diminuiu pelo quarto mês consecutivo, registrando queda de 0,4% no mês de abril, passando a equivaler a R$ 940.
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Já o rendimento médio dos assalariados se manteve em R$ 1.015. Comparados a abril de anos anteriores, esses valores são maiores apenas que os de 2003, quando equivaliam a R$ 927 e R$ 991, respectivamente.
Queda no setor privado
No setor privado, o rendimento médio dos assalariados diminuiu 0,4%, como resultado do comportamento negativo dos rendimentos recebidos no Comércio (-6,9%) e nos Serviços (-2,1%), enquanto na Indústria houve oscilação positiva (+5,1%). Já nos últimos doze meses, houve aumento do rendimento médio no setor privado (+1,4%), com elevações no Comércio (+1,6%), na Indústria (+5,1%) e nos Serviços foi registrada uma retração (-2,3%).
Entre os trabalhadores assalariados com carteira assinada, o rendimento cresceu 1,7% em relação ao mês anterior passando para R$ 1.052. Enquanto isso, os trabalhadores assalariados sem carteira assinada tiveram uma queda expressiva de 9,2% na renda que alcançou R$ 611. Já entre os trabalhadores autônomos, o rendimento médio apresentou pequena variação positiva (+0,5%), tornando-se equivalente a R$ 649.
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Em relação a abril de 2003, houve aumento de 2,9% no rendimento médio dos assalariados com carteira assinada e decréscimo de 5,9% no dos sem carteira assinada. Vale destacar que o rendimento médio dos trabalhadores autônomos registrou uma variação positiva de 2,4%.
Massa de rendimentos diminui 2,5% em março
Após três meses de declínio, a massa de rendimentos dos ocupados subiu 1,2% em abril, devido ao desempenho positivo do nível de ocupação e do rendimento médio. A massa de salários praticamente também subiu 1,2%, refletindo a pequena variação positiva do salário médio e a oscilação positiva do nível de emprego.
Na comparação com abril de 2003, as massas de rendimentos dos ocupados e a dos assalariados expandiram-se em 3,7% e 4,3%, respectivamente, devido, principalmente, ao aumento do rendimento médio.
