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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada subiu 3,2% em agosto, no confronto com o mesmo mês de 2010, chegando a R$ 1.629,40. Na comparação com julho deste ano, houve alta de 0,5%.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (22), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.
Rendimentos por região
Frente a agosto do ano passado, das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, apenas uma apresentou queda no rendimento médio real da população ocupada.
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O rendimento médio real habitual caiu 1,02% em Recife, mas apresentou alta de 4,53% em Salvador, 3,48% em Belo Horizonte, 7,49% no Rio de Janeiro, 0,83% em São Paulo e 3,8% em Porto Alegre.
O maior rendimento entre as capitais em agosto deste ano ficou no Rio de Janeiro, com R$ 1.747,80. Em segundo lugar, destaque para São Paulo, com rendimento de R$ 1.719,10.
Renda por atividade econômica
No confronto anual, dentre as atividades econômicas analisadas, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido foi no referente à indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, com avanço de 6,6%.
Em segundo e terceiro lugares ficaram construção e outros serviços, como alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais, ambos com 4,3%. Em seguida vem o comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (3,8%), serviços domésticos (2,8%) e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (2,8%). Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira tiveram queda de 1%.
