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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada das seis principais regiões metropolitanas do País cresceu 4% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo R$ 1.208.
Tal expansão foi generalizada, embora com intensidade diferenciada: 9,5% em Belo Horizonte, 8,3% no Distrito Federal, 8,2% em Porto Alegre, 3,3% em Salvador, 1,6% em São Paulo e 1,4% em Recife.
Frente a janeiro, o crescimento foi de 1% tanto para os rendimentos médios de ocupados quanto de assalariados.
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Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (29) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
Duas quedas regionais
Na análise mensal, segundo o estudo, foi verificada relativa estalidade no rendimento médio em Salvador (0,3%), onde o valor passou para R$ 971, e em Recife (-0,2%), onde ficou em R$ 761.
As demais regiões apresentaram alta, com destaque para o Distrito Federal, onde os rendimentos subiram 1,9%, passando para R$ 1.863, Porto Alegre (1,8%), com rendimentos de R$ 1.203, e São Paulo (1%), onde ficou em R$ 1.241.
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Massa de rendimentos
Considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, na comparação mensal, a pesquisa aponta recuo de 0,4%, devido à redução do nível de ocupação, que não chegou a ser totalmente compensada pelo aumento dos rendimentos médios.
No ano, a massa de rendimentos reais dos ocupados cresceu 5,9% e a dos assalariados, 6,4%, em ambos os casos resultado do crescimento do nível de ocupação e do rendimento médio real.