Rendimento médio do trabalhador sobe 2,3% em agosto, diz IBGE

Rendimento médio atingiu R$ 1.758,10 no último mês, frente a agosto de 2011; na comparação com julho, houve alta de 1,9%

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada cresceu 2,3% em agosto, no confronto com o mesmo mês de 2011, para R$ 1.758,10. Na comparação com julho de 2012, entretanto, uma alta de 1,9% pode ser observada.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (20), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Rendimentos por região
Frente a julho, das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, houve alta no rendimento médio real da população ocupada em quatro delas.

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O rendimento médio real habitual dos trabalhadores na análise regional, em relação a julho, subiu em Recife (5,2%), São Paulo (3,3%), Salvador (1,5%) e Rio de Janeiro (1,0%) e apresentou um declínio em Belo Horizonte (0,6%) e em Porto Alegre (0,4%). Na comparação com agosto do ano passado, entretanto, o rendimento médio registrou alta em Recife (8,7%), São Paulo (5,7%), Belo Horizonte (5,3%) e em Porto Alegre (1,5%). Já nas Regiões Metropolitanas de Salvador e do Rio de Janeiro uma queda de 4,3% e 3,7% pode ser observada no indicador.

Renda por atividade econômica
No confronto anual, dentre as atividades econômicas analisadas, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido ocorreu nos serviços domésticos, que registrou um avanço de 7,3%. Na sequência, o segmento de comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais se destacou, registrando uma alta de 3,9% no indicador.

O setor de outros serviços – que contempla atividades de alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais – também apareceu na lista ocupando a terceira posição do ranking. Neste caso, a alta alcançada pelo indicador foi de 2,5% no confront anual.