Rendimento médio do trabalhador sobe 0,6%

Segundo o IBGE, o montante passou para R$ 1.072,30. No confronto com o mesmo período de 2005, o valor teve variação positiva de 4,5%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro cresceu 0,6% em dezembro, na comparação com o mês anterior, passando para R$ 1.072,30. No confronto com o mesmo período de 2005, o valor teve variação positiva de 4,5%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (25), fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País: São Paulo, Salvador, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Renda por região

Frente a novembro, houve queda na renda em três regiões: Recife (-4,4%), Salvador (-0,7%) e Porto Alegre (-1,4%). Já Belo Horizonte (0,4%), Rio de Janeiro (2,7%) e São Paulo (0,7%) houve aumento.

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Na comparação anual, o salário médio da população ocupada cresceu em todas as regiões analisadas: Recife (5,7%), Belo Horizonte (7,2%), São Paulo (5,2%), Porto Alegre (4,5%), Salvador (2,7%) e Rio de Janeiro (2,7%).

Autônomos, formais e informais

Na comparação entre novembro e dezembro, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria avançou 3,1%, chegando a R$ 904,90. Frente ao último mês de 2005, houve alta de 8%.

Os salários dos empregados do setor privado sem registro diminuíram 2,3% no confronto com o mês anterior, atingindo R$ 689,30. Na comparação com o mesmo mês de 2005, houve uma queda de 2,6%.

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Já para quem trabalhava no setor privado com carteira assinada, os rendimentos ficaram estáveis em R$ 1.054,10 na comparação com outubro. Frente a novembro de 2005, foi registrada alta de 4,9%.

Renda por atividade econômica

No último mês do ano, tomando como base novembro, por atividade econômica, os seguintes aumentos foram verificados: funcionários da construção (0,20%); outros serviços (1,7%); indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (1,2%) e serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (2%).

Quedas foram sentidas na educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-1,9%); serviços domésticos (-1,3%). A renda no comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis permaneceu estável.

No confronto anual, todos os segmentos tiveram reajuste positivo, com destaque para construção (10,3%%); serviços domésticos (7,8%); e indústria extrativa (6,5%).