Rendimento médio do trabalhador fica estável em setembro, diz IBGE

Valor ficou em R$ 1.607,60, mesmo patamar de setembro de 2010. Na comparação com agosto deste ano, houve queda de 1,8%

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada ficou estável em setembro, no confronto com o mesmo mês de 2010, em R$ 1.607,60. Na comparação com agosto deste ano, houve queda de 1,8%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (27), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Rendimentos por região
Frente a setembro do ano passado, das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, houve queda no rendimento médio real da população ocupada em três delas.

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O rendimento médio real habitual caiu 8% em Recife, 0,8% em Porto Alegre, 0,7% em São Paulo. Por outro lado, subiu 4,8% em Salvador e 1,3% no Rio de Janeiro. Belo Horizonte mostrou um quadro de estabilidade.

O maior rendimento entre as capitais em setembro deste ano ficou em São Paulo, com R$ 1.710,60. Em segundo lugar, destaque para o Rio de Janeiro, com rendimento de R$ 1.699,20.

Renda por atividade econômica
No confronto anual, dentre as atividades econômicas analisadas, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido foi no referente a ‘outros serviços’, que contempla alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais, com avanço de 6,9%.

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Em segundo e terceiro lugares ficaram serviços domésticos, com 4,8%, e construção, com alta de 3,9%. Em seguida vem a indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (3,0%), depois vem o comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (1,1%).

Por outro lado, foram observadas quedas em serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, com recuo de 5,4% e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-2,8%).