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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada aumentou 3,8% em 2010, no confronto com o mesmo período de 2009, chegando, em média, a R$ 1.490,61.
Frente a 2003, por exemplo, houve incremento de 19%, já que a média constatada, na época, era de R$ 1.252,48.
Os dados, divulgados nesta sexta-feira (17), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.
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Rendimentos por região
Frente a 2009, todas as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE apresentaram alta no rendimento médio real da população ocupada.
No período, Recife registrou a maior variação, de 12,07%. Em 2009, a população ocupada da capital pernambucana recebia, em média, R$ 937,93. No ano passado, o valor passou para R$ 1.051,11.
Apesar de ter registrado a maior variação do período, o valor do rendimento médio da população ocupada de Recife apurado em 2010 é o menor dentre as capitais.
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Rio de Janeiro e Porto Alegre também registraram aumentos consideráveis frente a 2009, de 6,96% e 6,57%, respectivamente. Belo Horizonte (5,62%) e Salvador (4,49%) aparecem em seguida.
Embora tenha registrado o menor aumento no período, de apenas 0,43%, São Paulo detém o maior rendimento dentre as capitais, de R$ 1.615,73.
Autônomos, formais e informais
Na comparação anual, dezembro de 2009 e 2010, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou acréscimo de 5,3%. Na comparação mensal, frente a novembro, houve recuo de 2,2%. Em dezembro, o rendimento médio desses trabalhadores ficou em R$ 1.263,10.
Já o rendimento médio dos empregados do setor privado sem registro ficou em R$ 1.072,00 e apresentou uma elevação de 9,8% frente a dezembro de 2009 e baixa de 0,5% sobre o décimo primeiro mês de 2010.
Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos subiram 2,5% na comparação anual, e avançaram 0,8%, na comparação com novembro. Em média, o salário desses trabalhadores ficou em R$ 1.404,70.
Renda por atividade econômica
No confronto anual, dentre as atividades econômicas analisadas, apenas Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira apresentou queda, de 1,4%.
No mais, todas as outras registraram altas. Os trabalhadores de Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) foram os que tiveram o maior ganho no período, de 8,5%. Construção civil registrou a segunda maior alta, 8,4%.
Já os profissionais do grupo Serviços domésticos apresentaram ganhos 8,1% maiores. Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água apresentaram alta de 7,8%.
Outros segmentos também apresentaram aumentos: Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (7,5%); e Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (3,8%).
