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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada das seis principais regiões metropolitanas do País aumentou 0,4% entre julho e agosto deste ano, atingindo a média de R$ 1.051.
Os dados fazem parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira (31) pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).
Duas quedas regionais
Na análise mensal, segundo o estudo, a queda no rendimento médio foi verificada em Salvador (-1,4%), onde a média passou para R$ 815; e Recife (-1,1%), com R$ 667.
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No Distrito Federal e em Porto Alegre, houve estabilidade, com as médias de rendimento de R$ 1.507 e R$ 1.055, nessa ordem. Por fim, Belo Horizonte e São Paulo foram as únicas localidades a apresentarem alta na renda entre julho e agosto, ambas com aumento de 0,9%, com a média passando a R$ 987 e a R$ 1.106, respectivamente.
Redução de 2,7% em um ano
Ainda segundo o Seade/Dieese, entre agosto de 2006 e o deste ano, houve um decréscimo de 2,7% nos ganhos dos cidadãos ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País.
O resultado foi causado pela queda de 7,6% ocorrida em São Paulo, já que nas outras regiões metropolitanas houve alta: Porto Alegre (7,9%), Distrito Federal (7,1%), Recife (5,4%), Salvador (1,3%), e Belo Horizonte (1,3%).
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Massa de rendimentos
Considerando a massa de rendimentos dos ocupados para o conjunto das áreas analisadas, entre julho e agosto deste ano, a pesquisa aponta crescimento de 0,8%, devido às pequenas variações positivas do rendimento médio real. Já na comparação anual, houve crescimento de 1,1%.