Rendimento médio do trabalhador cresce 1,1% entre agosto e setembro

Segundo o Dieese, a média atingiu R$ 1.061 no nono mês do ano, sendo que, na comparação anual, houve queda de 2,1%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada das seis principais regiões metropolitanas do País aumentou 1,1% entre agosto e setembro deste ano, atingindo a média de R$ 1.061.

Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) divulgada nesta quarta-feira (28) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos).

Três quedas regionais

Na análise mensal, segundo o estudo, a queda no rendimento médio foi verificada em Recife (-4,6%), onde a média passou para R$ 640; Salvador (-1,5%), com R$ 803; e Belo Horizonte (-0,8%), para R$ 979.

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Em Porto Alegre, houve relativa estabilidade: diminuição de 0,2% e média de rendimento de R$ 1.014. Por fim, São Paulo e Distrito Federal foram as únicas localidades a apresentarem alta na renda entre agosto e setembro, de 2,7% e 0,9%, com as médias passando a R$ 1.140 e a R$ 1.525, respectivamente.

Redução de 2,1% em um ano

Ainda segundo o Seade/Dieese, entre setembro de 2006 e o deste ano, houve um decréscimo de 2,1% nos ganhos dos cidadãos ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País.

O resultado foi causado pelas quedas de 4,6% e 1,6% ocorridas em São Paulo e Recife, nesta ordem. Em Belo Horizonte, houve relativa estabilidade (-0,3%) e nas outras regiões metropolitanas foram verificadas altas: Distrito Federal (7%), Salvador (1,9%) e Porto Alegre (1,5%).

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Massa de rendimentos

Considerando a massa de rendimentos dos ocupados para o conjunto das áreas analisadas, entre agosto e setembro deste ano, a pesquisa aponta crescimento de 1,5%, devido a acréscimos do rendimento médio real e do nível de ocupação.

Já na comparação anual, houve crescimento de 1%, por conta do crescimento do nível de ocupação, uma vez que o rendimento médio diminuiu no período.