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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada aumentou 5,10% em julho, no confronto com o mesmo mês de 2009, chegando a R$ 1.452,50. Já na comparação com junho deste ano, o valor registrou alta de 2,20%.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (26), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.
Rendimentos por região
Frente a julho do ano passado, todas as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE apresentaram alta no rendimento médio real da população ocupada.
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No período, Recife registrou a maior variação, de 11,7%. Em julho do ano passado, a população ocupada da capital pernambucana recebia, em média, R$ 932,39. No mês passado, o valor passou para R$ 1.041,40. Apesar de ter registrado a maior variação do período, o valor do rendimento médio da população ocupada de Recife apurado em julho é o menor dentre as capitais.
Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador também registraram aumentos frente a 2009, de 8,4%, 6,1%, 4,4%, 4,3% e 2,3%, respectivamente, sendo que São Paulo tem o maior rendimento dentre as capitais, de R$ 1.568,40.
Na comparação com junho deste ano, Belo Horizonte (4,9%), São Paulo (2,2%), Recife (2,1%), Rio de Janeiro (2%) e Salvador (1,4%) registraram aumentos. Já Porto Alegre apresentou queda, de 1,2%.
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Autônomos, formais e informais
Na comparação anual, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou acréscimo de 2%. Na comparação mensal, houve alta de 2,4%.
Já os salários dos empregados do setor privado sem registro apresentaram elevação de 16,9% frente a julho de 2009 e de 7% sobre o sexto mês de 2010.
Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos registraram ganhos de 2,2%, na comparação anual e de 2,5%, na comparação com junho.
Renda por atividade econômica
No confronto anual, dentre as atividades econômicas analisadas, apenas os trabalhadores da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água sentiram queda nos rendimentos médios, de 2,5%.
Dentre os demais setores, a maior elevação frente a 2009 foi verificada na Construção Civil, cujos rendimentos subiram 14,2%. Em seguida, estão os setores de serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, com alta de 8,1% nos rendimentos; outros serviços – alojamento, transportes, limpeza urbana e serviços pessoais – (6,6%); serviços domésticos, com alta de 4,7%; comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (4,5%) e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (3,1%).
Frente a junho, o setor de comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e cosméticos e comércio a varejo de combustíveis apresentou queda no período, de 1,8%
Os outros setores registraram altas, com destaque para outros serviços (alojamento, limpeza urbana e serviços pessoais), de 5,8%.
