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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada aumentou 3,8% em março, no confronto com o mesmo mês de 2010, chegando a R$ 1.557,00. Já na comparação com fevereiro, a alta foi de 0,5%.
Os dados, divulgados nesta terça-feira (19), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.
Rendimentos por região
Frente a março do ano passado, cinco das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE apresentaram alta no rendimento médio real da população ocupada.
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A exceção foi São Paulo, que viu o salário de seus trabalhadores ficar estável no período. Em contrapartida, o Rio de Janeiro registrou a maior variação, de 9,2%, seguido de Recife, com 7,7%.
Em março do ano passado, a população ocupada da capital fluminense recebia, em média, R$ 1.536,28. No mês passado, o valor passou para R$ 1.678,00 o maior rendimento entre as capitais.
Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre também registraram aumentos frente a 2010, de 2.7%, 4,1%,e 5,7%, respectivamente.
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Autônomos, formais e informais
As pessoas que trabalham por conta própria tiveram queda no rendimento na comparação com fevereiro (-1,1%), passando de R$ 1.343,08 no último mês para R$ 1.328,90 agora.
O rendimento médio dos empregados do setor privado sem registro ficou em R$ 1.146,30 e apresentou uma elevação de 4,8% frente a fevereiro deste ano e 6,8% na comparação com março do ano passado.
Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos aumentaram 0,2% na comparação com fevereiro deste ano e 1,2% na comparação com março do ano passado. Os trabalhadores formais do setor privado ficaram com média salarial de R$ 1.433,70.
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Renda por atividade econômica
No confronto anual, dentre as atividades econômicas analisadas, apenas o setor de comércio e reparação de veículos automotores registrou queda no rendimento na comparação com o ano passado (-1,4%).
Os trabalhadores da Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água tiveram o maior aumento na comparação entre março de 2010 e março deste ano, de 9,3%. Serviços domésticos teve alta de 5,6% no rendimento.
Em seguida vem outros serviços (como alojamento, transporte e limpeza urbana), com 4,6% de crescimento, educação, saúde, serviços sociais e administração pública, com 3,3%, e construção, com 3,1% de aumento.
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Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira teve aumento de rendimento, mas bem menos expressivo: apenas 0,7% na comparação entre março deste ano e o mesmo mês do ano passado.