Rendimento médio do trabalhador atinge R$ 1.243 em abril, aponta Dieese

Na comparação com março, houve leve aumento de 0,6%. Já frente a abril de 2009, foi registrada relativa estabilidade de 0,5%

Evelin Ribeiro

Publicidade

SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada das sete principais regiões metropolitanas do País registrou aumento de 0,6% em abril, na comparação com o mês anterior, atingindo média de R$ 1.243.

O rendimento real aumentou em Belo Horizonte (1,2%, onde passou a valer R$ 1.319), Fortaleza (1,2%, para R$ 803), São Paulo (0,7%, para R$ 1.297) e no Distrito Federal (0,5%, para R$ 1.888).

Em contrapartida, o rendimento em Recife diminuiu 1%, para R$ 832 enquanto houve relativa estabilidade em Salvador (0,3%, para R$ 1.076) e Porto Alegre (0,3%, para R$ 832).

Continua depois da publicidade

Entre os assalariados, porém, houve queda de 0,6% nos rendimentos, frente a março. No quarto mês do ano, eles receberam em média, R$ 1.306. Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (30) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

No ano
Na análise anual, o rendimento médio real dos ocupados e assalariados apresentou pequena  alta de 0,5%, mesmo com redução de 1,5% no salário médio. Considerando as variações ocorridas no período, houve aumentos em Recife (9,6%), Belo Horizonte (5,8%), Salvador (4,4%) e Porto Alegre (3,2%), que compensaram as reduções observadas em
São Paulo (-2,1%) e no Distrito federal (-2%) e a estabilidade em Fortaleza (-0,2).

Massa de rendimentos
Considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, na comparação anual, a pesquisa aponta crescimento de 4,3%, no primeiro caso, e de 3,8%, no segundo.
Nos dois casos, o bom resultado aconteceu devido ao aumento dos níveis de ocupação.

Em um mês, por outro lado, a massa de rendimentos reais dos ocupados cresceu 1,3%, devido à redução do nível de ocupação e do rendimento médio. Já entre os assalariados, a massa de rendimentos permaneceu relativamente estável (-0,2%), em decorrência da redução do salário médio, praticamente compensada pela variação positiva do nível de emprego.