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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada das sete principais regiões metropolitanas do País registrou queda de 0,9% em março, na comparação com o mês anterior, atingindo média de R$ 1.230.
No período, esse resultado refletiu recuo de salário registrado em São Paulo (-2,3%), Recife (-1,5%) e Fortaleza (-1,4%). Em contrapartida, o rendimento aumentou em Salvador (3,7%), Distrito Federal (1,9%) e Porto Alegre (0,6%). Já Belo Horizonte registrou estabilidade no período.
Entre os assalariados, também houve queda, de 0,6% nos rendimentos, frente a fevereiro. No terceiro mês do ano, os assalariados receberam, em média, R$ 1.308.
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Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (26) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
No ano
Na análise anual, o rendimento médio real dos ocupados e assalariados não variou. Considerando as variações ocorridas no período, houve aumentos em Recife (7,6%), Belo Horizonte (6%), Salvador (2,8%) e Porto Alegre (1,9%), que compensaram as reduções observadas em Fortaleza (4,2%), Distrito federal (2,5%) e São Paulo (1,9%).
Massa de rendimentos
Considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, na comparação anual, a pesquisa aponta crescimento de 3,3%, no primeiro caso, e de 5,2%, no segundo.
Nos dois casos, o bom resultado aconteceu devido ao aumento dos níveis de ocupação.
Em um mês, por outro lado, a massa de rendimentos reais dos ocupados recuou 1,6%, devido à redução do nível de ocupação e do rendimento médio. Já entre os assalariados, a massa de rendimentos registrou leve queda de 0,8%, por conta da diminuição do salário médio.