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SÃO PAULO – Os rendimentos provenientes de programas sociais do governo aliviaram o orçamento das famílias de menor renda no País.
A informação consta do SIS (Síntese de Indicadores Sociais), divulgado nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cujo indicador apontou que 5% do total de rendimento familiar vem desses programas.
Ao tomar como base apenas as famílias que recebem até um quarto do salário mínimo, esse percentual salta para 28%. Essa parcela registra nível inferior a 10,7% entre as famílias que recebem mais de um quarto a meio salário mínimo.
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Entretanto, mesmo com a influência dos programas sociais, para a maior parte da população, os rendimentos oriundos do trabalho ainda são os mais importantes. De forma geral, as cifras que entram nas casas brasileiras por meio dessa modalidade representam 76,2%.
Essa configuração também aparece no universo dos grupos que recebem até um quarto do salário mínimo (66,2%) e mais de um quarto a meio alário mínimo (75,2%).
Demais rendimentos
O instituto ainda analisou os mesmos parâmetros, porém, relacionados à aposentadoria e pensão. Nas famílias que recebem até um quarto do salário mínimo, essa modalidade representa 5,8% da renda.
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Esse percentual sobe quando analisadas as famílias que recebem mais de um quarto a meio salário mínimo (14%). No geral, os rendimentos vindos da aposentadoria e pensão representam 18,8% da renda familiar.
Anos
A síntese elaborada pelo IBGE leva em conta ainda a evolução dos rendimentos em um espaço de dez anos – 1999 a 2009. Nessa avaliação, o avanço mais significativo se deu nas fontes sociais de renda, cuja distribuição percentual dos rendimentos passou de 4,4% para 28%.
O trabalho, que em 1999 representava 66,2% da renda do brasileiro, passou a responder por 81,4%. Aposentadoria e pensão saltaram de 5,8% dez anos atrás para 14,2% ano passado.