Publicidade
SÃO PAULO – Em nove anos, a renda total das trabalhadoras domésticas cresceu 66%, passando de R$ 25,9 bilhões em 2002 para R$ 43 bilhões em 2011. Os dados são de pesquisa realizada pelo Data Popular e divulgada nesta quinta-feira (14).
Entre os anos de 2002 e 2011, afirma o instituto, as domésticas brasileiras conquistaram nível mais elevados de escolaridade, mais horas de lazer para passar com a família e amigos, maior remuneração pelo trabalho e mais liberdade financeira para a compra de produtos e aplicações financeiras.
Dias trabalhados
Há nove anos, 49,6% das domésticas trabalhavam mais de cinco dias na semana, enquanto neste ano o percentual das profissionais que comprometem seis ou sete dias semanalmente caiu para 38,1% do total de trabalhadoras.
Masterclass
O Poder da Renda Fixa Turbo
Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Em 2011, 30,8% das trabalhadoras atuam seis dias por semana e 7,3% exercem suas funções durante sete dias. Em 2002 o cenário era diferente, sendo que o número das que trabalhavam seis dias era de 39,1% e sete dias, de 10,5%.
Em compensação, o número de trabalhadoras que atuam uma vez por semana aumentou de 3,9% em 2002 para 5,3% em 2011.
Quantidade de domésticas por dia | ||
---|---|---|
Dias trabalhados por semana | 2002 | 2011 |
1 | 3,9% | 5,3% |
2 | 6,7% | 9,8% |
3 | 9,7% | 13,4% |
4 | 4,7% | 5,9% |
5 | 25,4% | 27,5% |
6 | 39,1% | 30,8% |
7 | 10,5% | 7,3% |
Fonte: Data Popular |
Tempo de trabalho
Com menos dias trabalhados, as domésticas brasileiras estão com mais tempo livre. Enquanto em 2002 a média de horas de trabalho semanal era de 39 horas, em 2011 chega a 35 horas.
Continua depois da publicidade
Estudo
Com mais tempo livre e maior remuneração, as domésticas brasileiras têm investido mais em educação. Enquanto em 2002 apenas 12,7% tinham frequentado ao menos uma série do Ensino Médio, em 2011 a proporção subiu para 23,3%.
Apesar de representar uma fatia bem menor, a parcela das que ingressaram no Ensino Superior praticamente dobrou em nove anos, passando de 0,7% em 2002 para 1,3% em 2010.