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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada na Região Metropolitana de São Paulo em maio variou apenas 0,3% frente a abril (R$ 1.035), ficando em R$ 1.039. Se comparada à renda de maio do ano passado, houve recuo de 1,1%.
Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) divulgada nesta quarta-feira (26) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos).
Esses rendimentos analisados foram pagos em junho, mas se referem à remuneração do mês anterior.
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Setor privado
Houve uma variação positiva de 0,7% no setor privado em maio, na comparação com o mês anterior. O valor médio dos rendimentos passou de R$ 1.030 para R$ 1.038 de um mês para o outro. Na comparação com maio de 2005 (R$ 1.062), houve queda de 2,3%.
O comportamento observado no mês, frente a abril, decorre principalmente do bom desempenho da Indústria, que viu os salários ficarem 3% maiores. Os proventos pagos ficaram em R$ 1.171 para a Indústria, R$ 1.045 para Serviços e R$ 836 para o Comércio.
Em compensação, em relação a maio de 2005, o salário médio pago pelas Indústrias foi o que mais caiu, 6,8%. Já os segmentos de Serviços e Comércio viram seus rendimentos médios avançarem 0,1% e 2,4%, respectivamente.
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Formais, informais e autônomos
A pesquisa mostra também que houve uma aumento de 6,4% nos ganhos dos trabalhadores do setor privado que não possuem carteira assinada, na comparação a abril. A média passou para R$ 697 no quinto mês do ano. Na comparação com o mesmo mês de 2005, no entanto, houve um grande recuo, de 14%.
Já os trabalhadores com carteira assinada do setor privado viram seus rendimentos médios caírem 0,2% em maio, tanto em relação a abril quanto frente a maio de 2005, atingindo R$ 1.144.
A média de rendimento dos autônomos, por sua vez, apresentou aumento de 5,3%, na comparação a abril. Entretanto, frente ao mesmo mês do ano passado, houve estabilidade.
Homens x mulheres
A remuneração média das mulheres e dos homens em maio ficou estável em R$ 833 e R$ 1.210, respectivamente. Na comparação com maio de 2005, o rendimento feminino cresceu 6,0% e o masculino recuou 4,5%.
