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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada na Região Metropolitana de São Paulo em julho cresceu 5,1% frente a junho (R$ 1.064), ficando em R$ 1.119. Se comparada à renda do mesmo mês do ano passado (R$ 1.083), houve uma variação positiva de 3,3%.
Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) divulgada nesta terça-feira (26) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos).
Setor privado
Houve uma variação positiva de 5,6% no setor privado em julho, na comparação com o mês anterior. O valor médio dos rendimentos passou de R$ 1.057 para R$ 1.116 de um mês para o outro. Na comparação com o sétimo mês de 2005 (R$ 1.090), houve avanço de 2,4%.
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O comportamento observado no mês, frente a junho, decorre, principalmente, do bom desempenho da Indústria, que viu os salários ficarem 6,2% maiores. Os proventos pagos no sétimo mês do ano ficaram em R$ 1.279 para a Indústria, R$ 1.110 para Serviços e R$ 898 para o Comércio.
Por outro lado, em relação a julho de 2005, o salário médio pago pelas Indústrias foi o que mais caiu: -4%. Os segmentos de Serviços e Comércio viram seus rendimentos médios avançarem 5,6% e 13,3%, respectivamente.
Formais, informais e autônomos
A pesquisa mostra também que houve um aumento de 11,3% nos ganhos dos trabalhadores do setor privado que não possuem carteira assinada, na comparação a junho, sendo que a média passou para R$ 822. Na comparação com o mesmo mês de 2005, esse avanço foi de 11,8%.
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Os trabalhadores com carteira assinada do setor privado viram seus rendimentos médios crescerem 4,4% em julho, frente a junho. O valor médio dos salários atingiu R$ 1.206. Considerando o valor registrado em julho de 2005, houve alta de 0,4%.
A média de rendimento (R$ 757) dos autônomos apresentou alta de 1,8% na comparação a junho e de 2,1% frente a julho do ano passado.
Homens x mulheres
A remuneração média das mulheres e dos homens em junho atingiu R$ 876 e R$ 1.325, respectivamente (altas de 4,0% e 6,1%). Com isso, o rendimento das mulheres, que correspondia a 67,5% do dos homens, passou a valer apenas 66,1%. Na comparação com julho de 2005, o rendimento feminino cresceu 4,6% e o masculino 3,1%.
