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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada na Região Metropolitana de São Paulo em junho cresceu 2,9% frente a maio (R$ 1.036), ficando em R$ 1.066. Se comparada à renda do mesmo mês do ano passado (R$ 1.066), não houve alteração.
Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) divulgada nesta quarta-feira (23) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos).
Setor privado
Houve uma variação positiva de 2,2% no setor privado em junho, na comparação com o mês anterior. O valor médio dos rendimentos passou de R$ 1.036 para R$ 1.059 de um mês para o outro. Na comparação com o sexto mês de 2005 (R$ 1.073), houve queda de 1,3%.
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O comportamento observado no mês, frente a maio, decorre, principalmente, do bom desempenho do Comércio, que viu os salários ficarem 5,6% maiores. Os proventos pagos no sexto mês do ano ficaram em R$ 1.206 para a Indústria, R$ 1.053 para Serviços e R$ 881 para o Comércio.
Por outro lado, em relação a junho de 2005, o salário médio pago pelas Indústrias foi o que mais caiu: 6,5%. Os segmentos de Serviços e Comércio viram seus rendimentos médios avançarem 2% e 8,1%, respectivamente.
Formais, informais e autônomos
A pesquisa mostra também que houve um aumento de 6,3% nos ganhos dos trabalhadores do setor privado que não possuem carteira assinada, na comparação a maio, sendo que a média passou para R$ 740. Na comparação com o mesmo mês de 2005, no entanto, houve um grande recuo, de 6,4%.
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Os trabalhadores com carteira assinada do setor privado viram seus rendimentos médios crescerem 1,3% em junho, frente a maio. O valor médio dos salários atingiu R$ 1.157. Considerando o valor registrado em junho de 2005, houve queda de 0,7%.
A média de rendimento (R$ 745) dos autônomos, por sua vez, apresentou queda de 1,2% na comparação a maio e de 1,6% frente a junho do ano passado.
Homens x mulheres
A remuneração média das mulheres e dos homens em junho atingiu R$ 843 e R$ 1.250, respectivamente (altas de 1,5% e 3,5%). Com isso, o rendimento das mulhres, que correspondia a 68,8% do dos homens, passou a valer apenas 67,5%. Na comparação com junho de 2005, o rendimento feminino cresceu 5,0% e o masculino recuou 2,6%.
