Renda efetiva de trabalhador sobe para R$ 2.168 em setembro

Trabalhadores que permaneciam empregados no último mês ainda enfrentavam dificuldades para recompor a renda do trabalho perdida na pandemia

Estadão Conteúdo

Notas de reais (Sidney de Almeida/Getty Images)

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Quase sete meses após o agravamento da crise sanitária da covid-19 no Brasil, os trabalhadores que permaneciam empregados ainda enfrentavam dificuldades para recompor a renda do trabalho perdida na pandemia, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O rendimento médio habitual de todos os trabalhos era de R$ 2.378 em setembro, mas os trabalhadores receberam efetivamente, em média, R$ 2.168. Ou seja, a renda efetiva representou 91,2% do que seria habitualmente recebido.

Apesar da defasagem, houve melhora em relação a agosto, quando a renda efetiva alcançava 89,7% da renda habitual. Em maio, quando começou a pesquisa, a renda efetiva correspondia a apenas 81,5% do rendimento habitual.

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A massa salarial habitual recuou 0,05%, passando de R$ 193,9 bilhões em agosto para R$ 193,8 bilhões em setembro. Já a massa do rendimento efetivo real cresceu 1,7%, de R$ 173,9 bilhões em agosto para R$ 176,7 bilhões em setembro.

O rendimento médio real domiciliar per capita efetivo do país foi de R$ 1.320 em setembro, 0,7% acima dos R$ 1.311 registrados em agosto. Os menores valores foram registrados nas regiões Norte (R$ 918) e Nordeste (R$ 922).

Em setembro, o rendimento médio domiciliar per capita dos domicílios brasileiros onde nenhum dos moradores recebia algum auxílio do governo em função da pandemia alcançou R$ 1.821, mais que o dobro dos R$ 825 recebidos nos lares onde algum morador recebia o auxílio.