Renda dos universitários cresce cerca de 56% durante o período de estudo

De acordo com uma pesquisa do Ciee, a média passa de R$ 743,50 no 1º ano do curso para R$ 1.158,28 do 4º ao 6º

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Estudo realizado pela Toledo & Associados a pedido do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) revela que os universitários têm um aumento de cerca de 56% em sua renda pessoal durante o período em que cursam o ensino superior.

Isso porque, de acordo com a pesquisa feita com 1.104 alunos da Região Metropolitana de São Paulo, a renda pessoal média passa de R$ 743,50 no 1º ano do curso para R$ 896,30, no 2º e 3º anos, e para R$ 1.158,28, do 4º ao 6º ano.

Perfil econômico

No geral, 24% dos estudantes possuem bolsa de estudos, sendo que, destas, 61% são parciais. Considerando os bolsistas, tem-se a renda média familiar de R$ 2.867,61. Já entre os alunos que não contam com o benefício, este valor é bem maior, de R$ 4.417,75.

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Do total de entrevistados, 29% pertencem à classe A e 49% estão inseridos na B. Por outro lado, a minoria deles faz parte das classes sociais menos favorecidas: 19% são da C e apenas 2% da D.

Além disso, apenas 7% dos universitários deixam de morar com os pais durante o curso, por conta de questões financeiras. No entanto, 13% conseguem adquirir um carro próprio e 4% dos alunos desempregados conseguem sair desta situação no período.

Mais da metade trabalha

Ainda segundo o estudo, 61% dos universitários da Região Metropolitana de São Paulo trabalham. Destes, 63% cumprem jornada em período integral; 35%, apenas em meio período; e 2%, em menos de meio período.

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Pouco mais da metade (51%) exerce atividades de acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), 28% fazem estágios remunerados, 9% são temporários sem CLT, 6% são autônomos, 3% realizam estágios não-remunerados e 2% são funcionários públicos.

Em relação aos salários/bolsas-auxílio, verifica-se que os universitários do sexo masculino ganham mais que suas colegas mulheres: R$ 1.288,02 contra R$ 982,50, em média.