Renda do trabalhador sobe 0,4% em novembro e 2,1% em um ano, diz IBGE

A renda passou de R$ 970,88 para R$ 974,50 (0,4%). No confronto com novembro de 2004 (R$ 954,65), a alta foi de 2,1%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro cresceu 0,4% no mês de novembro em comparação com o mês de outubro. Passou de R$ 970,88 para R$ 974,50. No confronto com o mesmo mês do ano passado (R$ 954,65), os números tiveram uma variação positiva de 2,1%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada nas seis principais regiões metropolitanas do País: São Paulo, Salvador, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e divulgada nesta quarta-feira (21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Renda por região

A maior queda de rendimento foi verificada novamente em Recife (-3,8%), seguido por Porto Alegre (-2%) e pelo Rio de Janeiro (-0,9%). Salvador e São Paulo apresentaram altas de 0,5% e 2,2%, respectivamente. Belo Horizonte, por sua vez, manteve estabilidade na renda de seus trabalhadores em novembro.

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Em 12 meses, o salário médio da população ocupada aumentou em Salvador (10,7%), Recife (3,2%), Rio de Janeiro (3,2%), São Paulo (2,1%) e Belo Horizonte (0,5%). Em Porto Alegre houve queda de 2,8%.

Salário dos informais caiu em novembro

Na comparação entre outubro e novembro deste ano, o rendimento médio dos empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada apresentou leve crescimento de 0,3%, passando de R$ 960,13 para R$ 963. No confronto com o ano passado (R$ 966,89), houve retração 0,4%.

Já os empregados do setor privado sem registro na carteira tiveram um aumento de 3,8% no rendimento mensal em novembro quando comparado a outubro. A remuneração média deste trabalhador subiu de R$ 643,97 para R$ 668,40. Frente a novembro de 2004 (R$ 642,20), a elevação sobe para 4,1%.

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Quem trabalha por conta própria, por sua vez, teve variação negativa de 2,6% no mês. Viu seu rendimento médio passar de R$ 803,76 em outubro para R$ 782,70 no mês anterior. Porém, comparando a novembro de 2004 (R$ 743,71), nota-se uma considerável elevação de 5,2%.

Renda por atividade econômica

No que se refere aos grupamentos de atividade, os segmentos que apresentaram reajuste salarial considerável frente a outubro foram Construção (9,9%) e Educação, Saúde, Serviços Sociais, Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (2,6%). O rendimento real médio ficou em R$ 710,10 e R$ 1.350,90, respectivamente.

Dentre os principais recuos, destacam-se os setores de Serviços Prestados à empresa (-1,3%) e Comércio (-0,8%). Os respectivos salários médios foram de R$ 1.413,30 e R$ 800,70.

No confronto anual, o maior reajuste de salário foi concedido pelos Serviços Domésticos (6,9%). Em seguida vem a Indústria Extrativa (6,2%), Comércio (3,6%) e Educação, Saúde, Serviços Sociais, Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (2,3%).

Contrariando os resultados positivos apresentados pelo outros segmentos, a Construção registrou a pior performance (-2,1%) no último ano, seguida pelos Serviços Prestados à empresa (-0,6%) e pelos Outros Serviços (-0,2%).