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SÃO PAULO – O rendimento médio do trabalhador brasileiro voltou a subir no primeiro mês do ano atingindo R$ 919,80 um aumento de 2,2% frente aos R$ 900,39 verificados em dezembro último. O crescimento de janeiro supera o de dezembro, já que nos último mês do ano passado a renda média avançou 1,88%.
Na comparação com janeiro do ano passado, a expansão também foi de 2,2% já que naquele mês a renda média do trabalhador se encontrava no mesmo patamar de dezembro: R$ 900.
Os dados foram coletados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) junto às seis principais regiões metropolitanas do País, e divulgados nesta sexta-feira, dia 25.
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Maior salário está em SP
No confronto entre os meses de janeiro de 2004 e 2005, o crescimento da renda do trabalhador foi notado em regiões como Belo Horizonte (2,4%), Rio de Janeiro (8,6%) e São Paulo (1,8%), onde se encontra maior salário, de R$ 1.053,70.
Apesar do aumento mais expressivo, no Rio a renda segue como a terceira maior do País: R$ 891,40.
Em sentido contrário, no mesmo período, os salários recuaram em Recife (-0,6%), Salvador (-2,6%) e Porto Alegre (-4,7%). Mesmo protagonizando a maior queda, Porto Alegre detém o segundo melhor salário médio pago aos trabalhadores, de R$ 896,30.
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Trabalhadores sem carteira tiveram evolução maior
Dentre as três categorias de posição na ocupação, o destaque ficou com os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada, cujo rendimento real cresceu 9,6%, passando de R$ 568,16 no primeiro mês de 2004 para R$ 622,90 em janeiro último. Isso não impediu, porém, que a remuneração média seguisse como a mais baixa entre as categorias consideradas.
Já o rendimento médio dos trabalhadores por conta própria mostrou queda real de 1,1% na comparação anual, recuando de R$ 726,83 em 2004 para R$ 719,10 em janeiro de 2005. Por fim, os trabalhadores do setor privado com carteira assinada começaram o ano com rendimento médio de R$ 931,20, 1,3% menor que o salário médio de R$ 943,69 registrado em janeiro do ano passado.
Na relação com dezembro, todas as categorias registraram ganhos salariais, com destaque a de empregados sem carteira assinada (7,5%) e para os trabalhadores por conta própria (3%), enquanto os trabalhadores do setor privado com carteira assinada praticamente mantiveram a renda do mês anterior (0,6%).