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SÃO PAULO – O Ministério do Trabalho japonês anunciou na última quarta-feira, dia 3, relatório preliminar sobre o desempenho do mercado de trabalho em 2004. O relatório não apontou mudanças significativas no número de trabalhadores, ou na remuneração recebida.
Segundo o relatório, o total de trabalhadores que são regularmente remunerados ficou praticamente estável em 42,83 milhões no ano passado. Ainda que modesta, a expansão de apenas 0,4% no confronto com o resultado de 2003 foi a primeira em sete anos, segundo informou o ministério.
Renda caiu 0,7%
Por outro lado, o rendimento dos trabalhadores japoneses caiu em 2004. A remuneração média paga ao trabalhador japonês, o que inclui, além do salário, hora-extra, teria caído 0,7% na comparação com 2003.
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Em média, portanto, os trabalhadores receberam cerca de 332,5 mil ienes por mês. O ministério atribuiu a queda na remuneração ao aumento do número de pessoas que não trabalham em tempo integral.
Total de empregos integrais caiu 1,1%
Dentre os trabalhadores que trabalham há mais de um mês, e que formam o grupo dos que recebem rendimentos regulares, o número de trabalhadores por tempo integral caiu pelo sétimo ano consecutivo.
Em 2004, o total de trabalhadores integrais baixou para 32 milhões, recuo de 1,1% frente ao registrado em 2003. No mesmo período, o número de trabalhadores em tempo parcial cresceu 5,5% para 18,1 milhões.
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O Ministério do Trabalho acredita que a pequena expansão no total de trabalhadores regulares, depois de sete anos de queda, indica que as empresas japonesas estariam se esforçando em reter a mão de obra para se preparar para a retomada do crescimento da economia japonesa.
Nos últimos anos, essas empresas teriam preferido cortar postos de trabalho e investir em mão de obra mais barata, como aos trabalhadores por tempo parcial.