Renda do trabalhador brasileiro sobe 1,3% em maio, aponta IBGE

O rendimento médio passou de R$ 1.014,23 para R$ 1.027,80. No confronto com maio de 2005, houve alta de 7,7%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro aumentou 1,3% no mês de maio, na comparação com abril, passando de R$ 1.014,23 para R$ 1.027,80. No confronto com o mesmo mês de 2005 (R$ 954,05), os números também tiveram variação positiva, de 7,7%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (22), fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada nas seis principais regiões metropolitanas do País: São Paulo, Salvador, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Renda por região

Frente a abril, houve recuperação na renda em todas as regiões pesquisadas: Recife (4,5%), Belo Horizonte (2,1%), São Paulo (1,6%), Porto Alegre (1,5%), Salvador (0,6%) e Rio de Janeiro (0,5%).

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Em 12 meses, o salário médio da população ocupada também cresceu em todas as regiões pesquisadas: Recife (14,8%), São Paulo (9,5%), Salvador (6,8%), Rio de Janeiro (6,3%), Porto Alegre (5,9%) e Belo Horizonte (5,2%).

Renda de autônomos e formais subiu

Na comparação entre abril e maio, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria subiu 1,9%, chegando a R$ 822,30. No confronto com maio de 2005, essa alta chegou a 12,4%.

Os empregados do setor privado sem registro em carteira tiveram uma queda de 3,6% no rendimento mensal no quinto mês do ano, na comparação com abril, sendo que sua remuneração média passou para R$ 634,40. Frente ao mesmo mês de 2005, houve uma recuperação de 2,6%.

Já para quem trabalhava no setor privado com carteira assinada, a variação mensal foi positiva em 1,4%. O rendimento médio desta classe passou para R$ 1.042,80 no mês passado. Na comparação com o mesmo período de 2005, foi registrada uma variação ainda maior no rendimento, de 6,7%.

Renda por atividade econômica

No que se refere aos grupamentos de atividade, o segmento da Indústria Extrativa de Transformação e Distribuição de eletricidade, gás e água apresentou uma variação salarial frente a abril de 1,7%.

Também houve alta para os funcionários da construção (5,9%), de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (0,8%), de serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação (5,3%) e de serviços domésticos (1,7%).

Já os rendimentos de quem trabalha com comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-0,5%) e outros serviços (-3,0%) caíram no período analisado.

No confronto anual, todos os segmentos apresentaram reajuste de salário, sendo que o maior ocorreu em educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (10,4%).

Na seqüência vieram os serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação (8,6%), Indústria Extrativa de Transformação e Distribuição de eletricidade, gás e água (8,4%), construção (7,9%), serviços domésticos (7,5%), comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (2,9%) e outros serviços (2,3%).