Renda do trabalhador brasileiro sobe 1,1% em fevereiro, segundo IBGE

Rendimento médio real do trabalhador brasileiro passou de R$ 989,09 em janeiro para R$ 999,80 no segundo mês do ano

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro aumentou 1,1% no mês de fevereiro, na comparação com janeiro, passando de R$ 989,06 para R$ 999,80. Também no confronto com o mesmo mês de 2005 (R$ 973,87), os números tiveram variação positiva: 2,5%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada nas seis principais regiões metropolitanas do País: São Paulo, Salvador, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e divulgada nesta quinta-feira (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Renda por região

Se comparada a janeiro, houve recuperação na renda em Belo Horizonte (2,1%), São Paulo (3,3%) e Porto Alegre (1,2%). Já Salvador (-1,9%), Recife (-2,0%) e Rio de Janeiro (-2,4%) apresentaram queda no rendimento mensal no mês passado.

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Em 12 meses, o salário médio da população ocupada cresceu em quase todas as regiões pesquisadas, com exceção de Porto Alegre, que registrou perda de 1%. Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte apresentaram altas de 0,9%, 6,9%, 1,2%, 3,9% e 1,8%, respectivamente.

Informais

Na comparação entre janeiro e fevereiro, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria variou apenas 0,5%, chegando a R$ 798,95. No confronto com o ano passado, no entanto, a alta chega a 5,2%.

Os empregados do setor privado sem registro em carteira tiveram uma queda de 2,4% no rendimento mensal no segundo mês do ano, quando comparado a janeiro. A remuneração média deste trabalhador caiu para R$ 666,10. Mas frente a janeiro de 2005, a elevação chega a 3,5%.

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Já para quem trabalhava no setor privado com carteira assinada, a variação mensal foi positiva em 1,4%. O rendimento médio desta classe passou para R$ 992,20 em fevereiro. Mas, na comparação com o mesmo período do ano passado, nota-se estabilidade.

Renda por atividade econômica

No que se refere aos grupamentos de atividade, os segmentos que apresentaram queda salarial frente a janeiro foram Indústria Extrativa, de Transformação e Distribuição de Eletricidade, Gás e Água (-2,7%) e Serviços Domésticos (-1,3%). O segmento de serviços prestados às empresas, os aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação foi o único a apresentar estabilidade.

Já o rendimento dos empregados do Comércio, Reparação de Veículos, Varejo de Combustíveis, Objetos Pessoais e Doméstico teve reajuste de 7,3%. Os serviços de Construção Civil apresentaram reajuste de 0,9% na renda mensal de seus trabalhadores. Educação, Saúde, Serviços Sociais, Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (0,4%) e Outros Serviços (1,6%) seguiram a mesma tendência.

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No confronto anual, o maior reajuste de salário foi concedido pela Reparação de Veículos, Varejo de Combustíveis, Objetos Pessoais e Domésticos (6,0%). Em seguida, vêm os Serviços Domésticos (4,9%), Indústria Extrativa, de Transformação e Distribuição de Eletricidade, Gás e Água (3,1%), Serviços Prestados à Empresa, Aluguéis, Atividades Imobiliárias e Intermediação (2,7%) e Educação, Saúde, Serviços Sociais, Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (0,6%).

Outros Serviços e Construção registraram queda no rendimento médio no período em um ano: -3,7% e -0,5%, respectivamente.