Renda do trabalhador brasileiro sobe 0,7% em agosto, aponta IBGE

O rendimento médio passou para R$ 1.036,20. Já no confronto com agosto de 2005, o avanço foi de 3,5%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro avançou 0,7% no mês de agosto, na comparação com julho, passando para R$ 1.036,20. No confronto com o mesmo mês de 2005, os números tiveram variação positiva de 3,5%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (21), fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País: São Paulo, Salvador, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Renda por região

Frente a julho, houve recuperação na renda em todas as regiões: Salvador (1,8%), Belo Horizonte (0,5%), Rio de Janeiro (0,9%), Recife (0,4%), São Paulo (0,4%) e Porto Alegre (1,1%).

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Na comparação de 12 meses, o salário médio da população ocupada também cresceu em todas as regiões pesquisadas: Recife (2,6%), São Paulo (3,8%), Salvador (4,0%), Rio de Janeiro (3,3%), Porto Alegre (3,7%) e Belo Horizonte (5,7%).

Renda de autônomos e formais

Na comparação entre julho e agosto, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria caiu 1,2%, chegando a R$ 791,70. No confronto com agosto de 2005, foi notada estabilidade.

Os empregados do setor privado sem registro em carteira tiveram uma alta de 2,3% no rendimento mensal no oitavo mês do ano, na comparação com julho, sendo que sua remuneração média passou para R$ 697,20. Frente ao mesmo mês de 2005, houve uma recuperação de 5,3%.

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Já para quem trabalhava no setor privado com carteira assinada, os rendimentos apresentaram estabilidade com o mês anterior, ficando em R$ 1.047,70. Frente ao mesmo período de 2005, foi registrada recuperação de 2,8%.

Renda por atividade econômica

No que se refere aos grupamentos de atividade, o segmento de serviços domésticos apresentou estabilidade em comparação a julho.

Em agosto, houve queda, apenas, para os funcionários de construção (3,8%) e outros serviços (0,9%), setor que inclui alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais.

Já os rendimentos das pessoas que trabalham com comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (0,4%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (0,7%); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação (1,5%); indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (0,7%) subiram no período analisado.

No confronto anual, apenas construção registrou queda de 1,5% nos rendimentos. Os demais segmentos tiveram reajuste positivo, com destaque para serviços domésticos, que subiu 9,9%.