Renda do trabalhador brasileiro cai 0,8% em setembro, aponta IBGE

O rendimento médio passou para R$ 1.030,20. Já no confronto com setembro de 2005, houve avanço de 2,7%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro caiu 0,8% em setembro, na comparação com agosto, passando para R$ 1.030,20. No confronto com o mesmo mês de 2005, os números tiveram variação positiva de 2,7%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (26), fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País: São Paulo, Salvador, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Renda por região

Frente a agosto, houve recuperação na renda em três regiões: Salvador (3,3%), Rio de Janeiro (1,7%) e Porto Alegre (1,3%). No sentido oposto, houve declínio em Recife (-3,3%), Belo Horizonte (-1,3%) e São Paulo (-2,3%).

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Na comparação de 12 meses, o salário médio da população ocupada só não cresceu no Recife (-7,3%). Em São Paulo (2,7%), Salvador (4,0%), Rio de Janeiro (5,1%), Porto Alegre (4,1%) e Belo Horizonte (4,0%), houve aumento dos ganhos.

Renda de autônomos e formais

Na comparação entre agosto e setembro, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria avançou 2,9%, chegando a R$ 816,10. No confronto com setembro de 2005, houve declínio de 0,9%.

Os salários dos empregados do setor privado sem registro ficaram estáveis em setembro, na comparação com agosto (R$ 697). Frente ao mesmo mês de 2005, houve uma recuperação de 10,3%.

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Já para quem trabalhava no setor privado com carteira assinada, os rendimentos apresentaram recuo de 0,4% se comparados ao o mês anterior, ficando em R$ 1.045,20. Frente ao mesmo período de 2005, foi registrada recuperação de 3,8%.

Renda por atividade econômica

Em agosto, houve queda para os funcionários de comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-0,8%), serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação (-3,2%), educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-0,5%) e serviços domésticos (-0,8%).

Já os rendimentos das pessoas que trabalham com construção (2,2%); indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (0,4%) e outros serviços (0,6%) subiram no período analisado.

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No confronto anual, apenas serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação registraram estabilidade nos rendimentos. Os demais segmentos tiveram reajuste positivo, com destaque para serviços domésticos: alta de 6,9%.