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SÃO PAULO – Nos últimos nove anos, as trabalhadoras domésticas tiveram um aumento de renda individual de 18,5 pontos percentuais em relação à média geral de todas as categorias. Os dados da pesquisa Data Popular, com base em dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE, foram divulgados nesta segunda-feira (27).
Entre os anos de 2002 e 2011, o rendimento médio individual das trabalhadoras domésticas cresceu 43,5%, enquanto a renda média de cada brasileiro ocupado aumentou 25% no mesmo período.
Informalidade
Nestes nove anos, o vínculo empregatício cresceu, passando de cerca de 1,045 milhão de trabalhadoras com registro para 1,652 milhão.
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Apesar de ter crescido de 19% em 2002 para 28% em 2011, a informalidade ainda é comum na categoria. A maioria das trabalhadoras domésticas do Brasil não tem registro em carteira, sendo que, hoje, 72% não trabalham formalmente.
Raio X
A pesquisa considerou trabalhadores domésticos que exercem atividades como caseiro, arrumadeira, faxineira no serviço doméstico, empregada doméstica e diarista.
Em 2002, o Brasil possuía 5,5 milhões de trabalhadoras domésticas. Já em 2011 o número chega a 6,02 milhões, um aumento de 9,35% em nove anos.
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Os 6 milhões de trabalhadores da categoria no Brasil atualmente movimentam R$ 43 bilhões. Do total, quase 301 mil trabalhadores do serviço doméstico pertencem às classes A e B.
Profissional
Não foi só a renda dos trabalhadores domésticos que mudou nos últimos nove anos, mas também o perfil de quem exerce a profissão.
Atualmente, quase 301 mil pessoas da categoria pertencem à alta renda, enquanto a nova classe média brasileira ou classe C representa 55% do total. Além disso, 17% contam em suas próprias residências com ajuda de outros trabalhadores domésticos.
Em termos de escolaridade, em 2002, apenas 12,7% tinham frequentado ao menos uma série do Ensino Médio. Em 2011, a parcela chega aos 23,3%. Além disso, em nove anos, a média de idade dos trabalhadores domésticos cresceu dos 35 para os 39 anos.