Remuneração média do setor elétrico caiu entre 1998 e 2004, aponta Dieese

Em 1998, 66,80% do total de empregos do setor elétrico recebiam mais de 10 SM. Índice caiu para 52,37% em 2004

Patricia Alves

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SÃO PAULO – Em termos de faixas salariais, em 1998, 66,80% do total de empregos do setor elétrico recebiam acima de 10 salários mínimos. Índice que caiu para 52,37% em 2004.

Segundo o estudo, a maior queda da remuneração média no período se deu entre os mais jovens, entre 18 e 24 anos, com perdas de 24,4%. Em compensação, entre as faixas etárias de 50 a 64 anos, houve um avanço de 21,5% nos salários no período.

Os dados fazem parte do levantamento “Perfil ocupacional dos empregados do setor de energia elétrica no Brasil: 1998/2004”, divulgado nesta quinta-feira (14) pelo Dieese.

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Homens ganham mais

De acordo com a Rais 2004, a remuneração média do setor elétrico é R$ 3.598,40. No entanto, entre os que têm o segundo grau completo, ela fica em R$ 2.952.55 e, entre os que concluíram o ensino superior, pode atingir R$ 5.940,53.

Segundo o estudo, o salário médio dos homens no setor é 26% maior que o das mulheres (R$ 2.957,10) que atuam na área. Em 1998, a diferença era de 18,2%, ou seja, já existia uma defasagem, mas ela aumentou 7,8 pontos percentuais no período analisado.

Comércio tem o maior salário

De acordo com a pesquisa, o subsetor comércio atacadista de energia elétrica é o que paga os melhores salários, com média de R$ 4.661,64. A menor remuneração média, no entanto, fica no subsetor de distribuição de energia, com R$ 3.144,59.

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Segundo o Dieese, quem tem 3º grau completo recebe, em média, quase cinco vezes mais do que aqueles que têm o segundo grau.