Remuneração do empregado doméstico foi a que mais cresceu em um ano

Segundo o IBGE, o rendimento médio real dos trabalhadores domésticos registrou um aumento de 5,5% entre julho de 2012 e 2013

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – A carência de profissionais no mercado aliada à nova Lei das Domésticas, que garantiu os direitos trabalhistas, resultaram na valorização da mão de obra do empregado doméstico nas principais metrópoles brasileiras, além de impactar também em sua remuneração.

Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, o rendimento médio real dos trabalhadores domésticos registrou um aumento de 5,5% entre julho de 2012 e 2013 – o maior aumento em relação aos demais grupos de atividades pesquisadas.

No sétimo mês do ano, o crescimento do rendimento da classe também está acima da média da população ocupada brasileira, que teve alta de 1,5%. No comparativo entre as seis regiões metropolitanas, a de Recife foi a que mais reajustou o salário dos empregados domésticos, com 11,9%.

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Em números absolutos, a remuneração média nacional desses profissionais cresceu de R$ 760,94 para R$ 803,00 em um ano. Mesmo com o aumento, a remuneração continua a menor entre os grupos de atividades e abaixo da média brasileira, que é de R$ 1.864,39.

Na comparação com junho, o salário médio do empregado doméstico teve um aumento de 1,2%. O índice está acima das demais atividades e da média nacional, que apresentou variação negativa de 0,9%.