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SÃO PAULO – A remuneração dos participantes dos conselhos de administração apresentou um crescimento médio de 14% neste ano, revelou pesquisa realizada pela Towers Watson.
De acordo com os dados, o aumento é consequência da adoção de práticas de governança corporativa que promoveram a profissionalização dos conselhos de administração e a consequente evolução no número de conselheiros independentes.
A pesquisa contou com a participação de 25 empresas, sendo 80% delas de capital aberto e 52% listadas no Novo Mercado da BM&F Bovespa. Em média, elas possuem 7 mil colaboradores e receita líquida de R$ 3 bilhões.
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Perfil dos conselhos
Os dados mostraram que os conselhos são formados em média por oito pessoas. Em 64% dos casos, o cargo de presidente é ocupado por um membro interno, sendo que 25% deles não são remunerados.
Em relação aos demais membros, 40% são da própria empresa, enquanto 39% são independentes e 21%, externos. Quando o participante é interno, em 40% dos casos, eles não são remunerados.
Embora não seja prática, algumas oferecem aos conselheiros benefícios como remuneração extra por reunião, assistência médica e seguro de vida. O seguro D&O – de responsabilidade civil de executivos – vem se tornando cada vez mais comum, atingindo 52% dos casos.
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As empresas que possuem uma avaliação de desempenho dos membros do conselho aumentaram de 12% em 2009 para 28% em 2010.