Registros: o que fazer em caso de roubo ou perda da Carteira de Trabalho?

MTE indica que primeiro passo é recorrer ao boletim de ocorrência; veja como recuperar registros antigos

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Empolgado porque conseguiu um novo emprego, você começa a procurar a Carteira de Trabalho e Previdência Social, mas, sem sorte, não acha. Depois de muito tempo de procura, resolve se conformar: perdeu o documento. Diante deste caso, o que fazer? Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o primeiro passo é recorrer ao boletim de ocorrência.

Desta forma, será oficializada a perda, o que também pode ser feito em caso de roubo, extravio ou furto. A vantagem de fazer o boletim de ocorrência é que ninguém poderá usar a carteira com o intuito de fraudar, já que ela será bloqueada, a partir do momento da denúncia.

Caso precise de segunda via, devido à danificação da Carteira de Trabalho – quando o documento está rasurado, sem fotografia, de forma que impossibilite a utilização normal do documento, não será necessária a queixa policial.

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Próximo passo

Depois disso, o profissional deve se dirigir à SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego) da cidade em que mora ou a pontos de atendimento ao trabalhador, algumas Prefeituras do interior e sindicatos, portando os seguintes documentos:

Registros antigos

Após conseguir a segunda via da Carteira de Trabalho, o profissional pode solicitar à Superintendência Regional os registros antigos, que serão consultados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e na Rais (Relação Anual de Informações Sociais). Nem sempre será possível encontrar todos os registros, já que muitas empresas não fornecem os dados e o cadastro é de informações referentes ao período posterior a 1976.

Neste caso, o profissional terá o trabalho de entrar em contato com a empresa na qual atuou, para que passe os dados requisitados. Caso a empresa já tenha decretado falência, o profissional deve entrar em contato com a Superintendência Regional, para que encaminhe o caso à Justiça do Trabalho.

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Somente no ano passado, foram emitidas mais de 2,447 milhões de carteiras de trabalho em segunda via, sendo São Paulo o estado com maior incidência (888.454 emissões). Na seqüência, vieram Rio de Janeiro (200.415), Pará (117.957) e Pernambuco (111.559). Por outro lado, Roraima foi onde se emitiu menos carteiras em segunda via, com 2.864 solicitações.