Redução da jornada de trabalho: Senai oferece 100 mil vagas gratuitas

Programas de capacitação têm por objetivo beneficiar empresas e trabalhadores que fecharem acordo

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – No estado de São Paulo, empresas e trabalhadores que fecharem acordo para suspensão do contrato de trabalho ou redução de jornada de trabalho terão a seu dispor 100 mil vagas do Senai de São Paulo.

O compromisso foi reafirmado na última sexta-feira (9) pelo presidente da Fiesp e do Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, durante reunião com sindicalistas da Força Sindical.

Lidando com a crise

O objetivo da Fiesp e da Força Sindical é apoiar empresas e trabalhadores de maneira a evitar demissões no atual período de crise financeira mundial.

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“Inicialmente, serão 100 mil vagas, mas podemos aumentar este número, se necessário. É preciso quebrar paradigmas e observar novas formas de lidar com esta crise. E a capacitação dos trabalhadores, gratuitamente, vai neste sentido”, afirmou Skaf.

A legislação atual permite que, por meio de acordo com sindicato, as empresas possam reduzir a jornada de trabalho com consequente redução dos salários. “Uma grande vantagem ao trabalhador é a possibilidade de reciclagem e qualificação profissional em cursos que, em valores de mercado, seria muito difícil pagar”, concluiu o presidente da Fiesp.

Negociações

Durante a reunião da última sexta-feira, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, e Skaf concordaram que a redução da jornada de trabalho e dos salários pode ser uma das alternativas para os setores que foram ou ainda serão afetados pela crise. Ambos temem uma onda de demissões.

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“Vamos oferecer um cardápio de alternativas para que as empresas possam analisar, caso a caso, e discutir com os respectivos sindicatos o quanto é necessário e o que pode ser feito para resolver sua situação”, explicou Silva.

“Nossa grande preocupação, neste momento, é encontrar medidas rápidas, pragmáticas e objetivas, para evitar que as empresas sejam obrigadas a demitir funcionários. E há alternativas, dentro da lei, que podem amenizar os efeitos nocivos da crise no que diz respeito ao aumento do desemprego”, ressaltou Skaf.