Recolocação de profissionais de nível intermediário está em alta

De acordo com pesquisa da consultoria DBM, o tempo médio para conseguir um novo emprego é de três meses

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SÃO PAULO – Pesquisa feita pela consultoria DBM apontou que, entre os profissionais de nível intermediário, como especialistas, técnicos, analistas e coordenadores, e que perderam o emprego nos 12 últimos meses, 43% já encontraram uma nova posição e estão ganhando salário maior do que o anterior.

“Atendemos profissionais que olham esse momento de transição para repensar a carreira, resgatar algum sonho antigo ou voltar para a área de origem. Mudar após ser desligado de uma empresa não significa voltar com posição e salários inferiores”, afirma a diretora do Career Transition Services da DBM, Mônica Ramos.

Novo emprego
De acordo com ela, o tempo médio para conseguir um novo emprego é de três meses. A pesquisa também apurou que, para outros 21% que conseguiram se recolocar no mercado de trabalho, o salário se manteve igual.

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“Muitas vezes, a empresa está passando por processos de mudança ou enxugando seu quadro de funcionários. Tudo é experiência. Hoje você tem profissionais com uma trajetória em grandes empresas, mas que podem ir ganhar mais e ter responsabilidades gerenciando grupos em companhias menores”, avalia Mônica.

O principal ponto a ser assimilado pelo profissional desempregado, aponta a diretora, é ter em mente os desejos e anseios para realizar a transição da carreira com sucesso. 

O principal público que procura a consultoria para buscar uma recolocação no mercado de trabalho é formado por jovens entre 25 a 35 anos. Em 80% dos casos, as pessoas que são desligadas querem um novo emprego, e não empreender um negócio próprio. A razão deste fator é o pouco fôlego financeiro exigido para a carreira solo.

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Perspectivas
Mônica estima que as contratações, mesmo em final de ano, não irão parar. Segundo ela, o mercado de trabalho está operando normalmente, além de estar muito aquecido.

“O mercado não vai esperar para depois do Carnaval. As coisas já estão acontecendo, por isso, é bom que os profissionais não tirem férias muito longas”, finaliza.