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SÃO PAULO – O reajuste salarial foi a reivindicação mais freqüente de todas as paralisações realizadas no ano de 2005. A conclusão é do levantamento do SAG-Dieese, Sistema de Acompanhamento de Greves elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, divulgado nesta quinta-feira (18).
Segundo os dados, das 299* greves deflagradas em 2005, 141 (47,2%) reivindicavam aumento salarial.
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Além do reajuste salarial, Plano de Cargos e Salários ou de Carreira foi pauta de 20,4% (61) das paralisações ocorridas no ano. Auxílio Alimentação (16,7%), questões relativas a condições de trabalho (15,1%), protesto por atraso no pagamento de salários (12,4%) e Participação nos Lucros e Resultados (12,4%) também figuraram no ranking das reivindicações.
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Novas contratações (10%), assistência médica (10%), descumprimento de acordo (9,7%) e reajuste do piso salarial (9,7%) somaram 128* paralisações.
Raio-X do movimento em 2005
Do total de 299 paralisações, 162 delas (54,2%) foram deflagradas na esfera pública, sendo que o funcionalismo público foi responsável por 138 movimentos, enquanto as Empresas Estatais lideraram 24.
Na esfera privada (135 paralisações), a Indústria foi o setor que mais reivindicou, contabilizando 74 movimentos no ano. Em seguida vieram os setores de Serviços (59), Comércio (1) e Rural (1).
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* A soma das greves pode ser superior ao total geral de greves, dado que uma mesma paralisação pode apresentar diversas reivindicações e distintas motivações