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SÃO PAULO – O reajuste salarial foi a reivindicação mais freqüente de todas as paralisações realizadas no primeiro semestre de 2006. Mesmo resultado apontado no levantamento sobre todo o ano de 2005.
A conclusão é do levantamento do Balanço das greves no primeiro semestre de 2006, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos e divulgado nesta quinta-feira (23).
Segundo os dados, das 193* greves deflagradas em 2005, 116 (60,1%) reivindicavam aumento salarial.
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Além do reajuste salarial, Plano de Cargos e Salários ou de Carreira foi pauta de 30,1% (58) das paralisações ocorridas no ano. Auxílio-alimentação (21,2%), cumprimento de acordo (13,5%), questões relativas às condições de trabalho (13%), contratações (12,4%) e reajuste do piso salarial (11,4%) também figuraram no ranking das reivindicações.
Assistência médica (10,4%), atraso de salário (7,8%) e isonomia salarial (7,8%) também foram pauta de paralisações.
Raio-X do movimento no semestre
Do total de 193 paralisações, 113 delas (58,6%) foram deflagradas na esfera pública, sendo que o funcionalismo público foi responsável por 103 movimentos, enquanto as Empresas Estatais lideraram 10.
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Na esfera privada (75 paralisações), o setor de Serviços foi o que mais reivindicou, contabilizando 43 movimentos no período. Em seguida, vieram os setores de Indústria (35) e Rural (1). O Comércio não registrou nenhuma paralisação.
Além dessas, houve um movimento que envolveu as duas esferas (pública e privada).
Em todos os movimentos, o resultado foi a paralisação por mais de 15 mil horas de trabalho.
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* A soma das greves pode ser superior ao total geral de greves, dado que uma mesma paralisação pode apresentar diversas reivindicações e distintas motivações