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SÃO PAULO – A correção em 12% no salário mínimo, em vigor desde o último domingo (01), resultará, também, em um aumento da contribuição à Previdência Social. Isso ocorre pelo fato de a alíquota paga ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) incidir sobre o volume de dinheiro recebido pelo trabalhador.
Dessa forma, quem antes ganhava R$ 415 e recolhia os 8%, desembolsava R$ 33,20 mensais. Agora, recebendo R$ 465, a contribuição será de R$ 37,20. Em reais, isso representa uma diferença de R$ 4,00.
Demais faixas
O impacto da contribuição ao INSS é difícil de mensurar nas demais faixas de renda. Ao todo, são três: até R$ 911,70, que é de 8%; de R$ 911,71 a R$ 1.519,50, que é de 9%; e de R$ 1.519,51 até R$ 3.038,99, que fica em 11%.
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Ainda neste mês, o Ministério da Previdência deve divulgar a revisão dessas faixas, por conta do reajuste dos benefícios acima do piso.
Impacto
De acordo com o Ministério da Previdência, o reajuste do mínimo representará um impacto final de R$ 7,87 bilhões nas despesas da Previdência Social em 2009.
Desse montante, R$ 4,1 bilhões referem-se ao ganho real do salário mínimo e R$ 3,7 bilhões à reposição da inflação.
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Apesar do aumento dos gastos, o secretário de Políticas da Previdência Social, Helmut Schwazer, afirma que o reajuste não afetará a necessidade de financiamento para este ano, projetada em R$ 41,1 bilhões.