Quer trabalhar em uma fintech? Você precisa ter essas 5 habilidades

Bianca Franzini, diretora da área de Gente e Cultura da fintech sueca iZettle, comentou o que um candidato precisa ter para entrar em fintechs

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – De acordo com o último relatório da Fintechlab, o número de fintechs no Brasil passou de 54 para 244 entre 2015 e 2017, crescimento de mais de 200%. Algumas delas, como o Nubank e o GuiaBolso, mudaram o mercado financeiro do país e já se tornaram as queridinhas do público, cada uma em seu nicho específico.

Além de serem um dos principais mercados que unem finanças e tecnologias no mundo, no Brasil elas abrem diversas oportunidades de atuação para os profissionais. Elas são lugares onde as pessoas agora desejam trabalhar, seja por conta da cultura diferenciada, por conta dos benefícios que oferece ou de sua perspectiva a longo prazo.

“As demandas das fintechs são diferentes de uma empresa tradicional, que, a rigor, trabalham com cargos bem definidos e promoções a longo prazo. O mercado das fintechs exige mais do que um profissional bem qualificado: precisamos de pessoas que tenham versatilidade de habilidades, pois as áreas se interligam; que estejam dispostas a crescer junto e que tenham os mesmos valores que os nossos”, comenta Bianca Franzini, diretora da área de Gente e Cultura da iZettle, fintech suíça.

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Para quem deseja trabalhar em uma fintech e construir sua carreira nesse mercado, a recomendação de Bianca é ter as seguintes habilidades:

Questione sem medo

Atuar em uma fintech, segundo Bianca, exige que o profissional seja curioso, independentemente da área de atuação em que trabalha. Por serem empresas novas, as fintechs podem ter equipes reduzidas, o que implica, em alguns casos, na migração de área entre os funcionários. “Questionar, explorar e descobrir informações sobre uma empresa é essencial. Uma pessoa curiosa costuma ter grande bagagem cultura, o que só agrega para o trabalho”, disse.

Esteja pronto para mudar

A capacidade de adaptação do funcionário é indispensável para qualquer funcionário. Elas são empresas que crescem em ritmo acelerado, em que é comum que os funcionários mudem de posição ou passem a conviver com uma equipe diferente em pouco tempo. Por isso, é preciso sempre estar aberto a mudanças – e saber lidar com elas.

Idiomas estrangeiros são valiosos
Ter fluência em um ou mais idiomas estrangeiros no currículo é um bom diferencial para os candidatos que desejam atuar em fintechs, já que muitas delas podem ter tecnologia estrangeira. Além do inglês, que é fundamental, idiomas como o sueco, espanhol, alemão e mandarim estão em alta no mercado de fintechs,

Esteja pronto para novas rotinas

“Sabemos que as pessoas que atuam no mercado tradicional das finanças estão acostumadas com notícias rígidas, então é essencial estar aberto a novas opções e pronto para se adaptar ao que a nova empresa propõe”, explicou Bianca, ressaltando que, em muitos casos, as fintechs adoram formatos de trabalho mais flexíveis, como home office.

Esteja aberto a mudar de carreira

O que mais diferencia um candidato no processo seletivo de uma startup é sua experiência e especialização, mais até do que o curso formal. Por isso, é importante estar apto e disposto a trabalhar em uma carreira diferente, fora de seu mercado de formação.

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