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SÃO PAULO – Muitos profissionais têm como objetivo abrir o seu próprio negócio. Essa tarefa pode ser considerada muito mais difícil do que o empreendedor imagina. Para se ter uma ideia, a cada dez micro e pequenas empresas criadas no estado de São Paulo, cerca de seis não passam dos cinco anos de atividade.
O gerente de atendimento do Sebrae, Enio Pinto, afirma que, para abrir um negócio, é necessário que o profissional tenha conhecimento, habilidade e atitude.
“Durante muitos anos, acreditava-se que ou se nascia empreendedor ou não. Era possível ensinar técnicas de gestão, mas não comportamento empreendedor. Este conceito mudou e atualmente temos ótimas ferramentas que ajudam na mudança do comportamento”, explica o especialista, segundo a Agência Sebrae.
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Oportunidade x necessidade
No Brasil, é mais comum o empreendedorismo por amadorismo do que por oportunidade. De acordo com os dados da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), para cada brasileiro que empreende por necessidade, apenas 1,6 empreende por oportunidade. Na Suíça, esta relação é de 1 para 13,5.
O especialista aconselha que o profissional interessado em empreender por oportunidade deve identificar o que ele faz melhor do que os outros, além de saber o que lhe dá prazer, o que pode ser denominado de ócio.
Caso o futuro empresário consiga aliar esses dois fatores a uma necessidade do mercado, o profissional encontrou a sua vocação empreendedora.
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Comportamento
Além disso, o gestor do Sebrae afirmou que o profissional interessado em abrir a sua empresa tem de ter comportamento empreendedor. Confira abaixo:
- Indivíduo de vida dupla (virtual e real);
- Focado no Ser. O Ter é consequência;
- Multi-especialista;
- Sonhador (sonhos acordados) – movido por metas;
- Antena ligada em novas oportunidades;
- A serviço da diferenciação pela inovação;
- Aventureiro – correndo riscos calculados;
- Curiosidade intelectual;
- Velocista – a velocidade da resposta é tão importante quanto a qualidade da resposta;
- Mais do que envolvido, comprometido.