Quer estudar em Orlando? veja 6 custos que terá que arcar no período

Antes de tomar a decisão é preciso conhecer os gastos durante o período que ficará no exterior

Nara Faria

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ORLANDO, FL – Morar nos Estados Unidos e ter a oportunidade de estudar fora do país é o desejo de muitos brasileiros, independente da idade, que se veem pressionados pelo mercado de trabalho competitivo. Alguns adolescentes e jovens têm a oportunidade de viver essa imersão em uma nova língua e em uma nova cultura antes ou logo após terminar a faculdade, e já iniciam uma carreira profissional com esse diferencial.

Em outros casos, a necessidade torna-se mais evidente no meio da carreira profissional, quando um intercâmbio com permanência na casa de família e sustentado pelos pais não é a realidade. Para esses casos, o profissional precisa de uma programação para conseguir se manter durante o tempo fora do país.

Orlando, cidade localizado no estado da Florida, nos Estados Unidos, entra na lista dos brasileiros na hora de escolher um destino para o estudo. Apesar de ter como a principal barreira para o aprendizado a facilidade de se comunicar em português, devido à grande quantidade de brasileiros que escolhem a região para morar, o clima agradável, o custo de vida e as opções de lazer tornam a região uma das opções na hora da escolha.

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Mas antes de tomar essa decisão, o futuro estudante deverá ter em mente quanto terá que investir para se manter durante o período que permanecer fora do Brasil. Para isso, conhecer alguns dos custos básicos que terá que arcar desde a entrada no país pode ajudar a tomar a melhor decisão. Confira:

1 – Visto de estudante: O primeiro passo para quem pretende estudar nos Estados Unidos é iniciar, já com o passaporte em mãos, o processo de concessão do visto. O estudante que pretende frequentar uma universidade ou outra instituição acadêmica nos Estados Unidos deve requerer um visto de estudante (F-1). Quando o processo é feito pelo Brasil, o interessado deve escolher a instituição que pretende estudar, o prazo de permanência e a data de embarque. Após a entrega de uma série de documentos e com a matrícula efetuada, a escola emite uma carta e envia para o Brasil. O estudante deve levar esse documento consigo no momento de solicitar o visto no Consulado Americano e apresentar durante a imigração. O valor do curso vai depender da escolha do estudante. Um curso de inglês, por exemplo, pode variar entre US$ 400 e US$ 900.

2- Manutenção nos EUA: Antes de pisar nos Estados Unidos, para entrar no processo de concessão de visto F1, o estudante terá que comprovar em um extrato, dentre outras coisas, uma quantia de, no mínimo, US$ 6 mil que demonstre a sua capacidade de se manter no país a cada 6 meses de curso. Vale reforçar que o visto de estudante não dá a autorização para o trabalho, a não ser dentro das instituições que te conceder o visto, e terá uma carga horária de estudo de, no mínimo, 16 horas por semana em instituições autorizadas pelo governo dos Estados Unidos para conceder o documento.

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3- Moradia: Outro facilitador para organizar o período de estudo no País é escolher o local onde irá residir. O estudante tem como opção encontrar outra pessoa para dividir o aluguel e despesas, ou alugar uma casa ou apartamento durante a permanência. Para o recém-chegado, a locação de um imóvel pode incluir uma garantia equivalente ao valor de três aluguéis no momento da contratação. As condições podem variar de acordo com o Real State (equivalente a imobiliária no Brasil) que negociar a locação. Já o valor da locação de um imóvel de dois dormitórios fica entre US$ 600 e US$ 1.200,00 mensais.

4 – Contas mensais: Além do aluguel do imóvel, o estudante terá que arcar com contas básicas de energia, água, internet e telefone. Para uma casa com duas ou três pessoas, a conta de energia fica em torno de US$ 150,00 por mês, água US$ 30,00 por mês e um pacote combo (internet + telefone e TV) em torno de US$ 120,00 a mensalidade. Um pacote básico de conta para celular e internet mobile pode ser encontrado por aproximadamente US$ 30 para cada usuário.

5- Transporte: Orlando possui transporte público, mas o meio mais comum utilizado é o carro. Por ser mais barato comparado aos valores brasileiros, muitos optam por comprar em vez de alugar um automóvel durante a permanência. Alugar um carro em Orlando custará em média US$ 1.000,00 por mês. Um carro usado em boas condições pode ser adquirido por, em média, US$ 5 mil. A negociação de compra para quem está com o dinheiro em mão é simples e rápida.

6- Seguros: Ao contrário do Brasil em que é opcional, em Orlando é obrigatório contratar o seguro para veículos. O valor fica mais acessível para quem possui o Social Security (equivalente ao CPF no Brasil), mas para o estudante recém-chegado, o seguro não vai ficar menos que US$ 900 a cada seis meses. O valor também vai depender do veículo e das informações pessoais de cada segurado. Normalmente, os imóveis também necessitarão da contratação de um seguro. O seguro saúde ou viagem não é obrigatório, no entanto, algumas escolas solicitam no momento da matrícula a inclusão em um plano.

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