Quer complementar renda? Conheça plataformas para dar aulas na internet

A economia colaborativa já chegou à educação. Conheça algumas plataformas para ensinar o que você sabe

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Praticamente qualquer pessoa no mundo tem algo a ensinar e repassar a outras. E, para outra boa parcela dessas mesmas pessoas, é sempre bem vindo um dinheiro extra no final do mês.

Com a popularização da chamada sharing economy, cada vez mais ferramentas permitem que pessoas comuns repassem seus conhecimentos online a quem tem interesse em aprendê-los, seja eles quais forem.

Andrea de Oliveira Pimenta é profissional de RH, Coach de Carreira e Professora de Inglês, e já ministrou aulas de conversação e coach em uma dessas plataformas: o Weeazy. “A comunidade ainda está começando, por isso ainda não tenho muitos alunos. Mas desde o meio de março, quando comecei a dar aulas, já tive 4 inscrições”, conta ela em entrevista ao InfoMoney.

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Para quem tem didática, dar aulas é uma grande oportunidade de trabalhar totalmente de casa, o que é particularmente tentador em um momento em que poucas empresas estão contratando. Andrea acredita que, no futuro, deve conseguir se manter só com o coach que realiza na plataforma. “Ao menos eu espero que sim, eu gostaria muito. É só as pessoas passarem a conhecer melhor”, comenta.

Conheça algumas das plataformas eletrônicas que permitem as aulas e treinamentos pagas ministradas através da internet:

Weeazy

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Focada em conectar pessoas comuns que querem tanto ensinar como aprender, essa startup tem menos de dois anos e quer “monetizar o tempo livre das pessoas, assim como o Uber”.

A ideia é que os usuários ofereçam cursos de quaisquer assuntos, em aulas ou palestras. Quando realizam cadastro no site, eles também usam tags de interesses para que recebam sugestões de conexões entre “weeazers” que queiram falar sobre o mesmo tema.

Também é possível disponibilizar conteúdos didáticos por escrito na página, que monetiza cobrando uma porcentagem sobre tudo o que não for oferecido gratuitamente pelos usuários. As avaliações dos conteúdos e educadores são feitas pelos próprios alunos.

Beved

Também completamente livre para qualquer usuário, o Beved também tem a opção de aulas presenciais, as quais são mediadas através do site. Para estas, são cobrados 15% sobre o ticket; enquanto as aulas online têm uma cobrança de 30%.

O processo de seleção é feito através de um call com a equipe Beved e não é preciso nem mesmo possuir um diploma.

Learncafe

Já com grande variedade de cursos cadastrados, o Learncafe, mais conhecido como uma maneira de receber certificados sem sair de casa, também permite que usuários criem seus próprios materiais e venda na plataforma. O contador do site mostra que já há 33 mil vídeos disponíveis na página.

Pathwright

Focado em quem já é educador, a Pathwright foi criada nos Estados Unidos, mas quer agregar professores do mundo inteiro que querem distribuir e vender seus materiais pela internet.

É possível divulgar escolas, além de criar e publicar conteúdos educativos, e as páginas desses conteúdos contém ferramentas para que os alunos conversem entre si em grupo, recebam feedbacks e notas e compartilhem materiais.

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney