Que tal encarar uma pesquisa? Salário médio é de R$ 6 mil por mês

Perspectivas são positivas e novos postos de trabalho surgem nas universidades, institutos e empresas, diz especialista

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SÃO PAULO – É comum ouvir falar que não é possível viver de pesquisa no Brasil. Contudo, de acordo com a pró-reitora de pesquisa da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Maria José Soares Mendes Giannini, as perspectivas são positivas e o salário médio chega a R$ 6 mil por mês.

“As perspectivas deste País são extremamente positivas e novos postos de trabalho estão surgindo, tanto nas universidades quanto nos institutos de pesquisa, bem como nas empresas (…) No que diz respeito ao salário, este varia em função do nível de carreira do pesquisador, mas, em média, no caso das universidades, é possível indicar um valor próximo de R$ 6 mil”, diz.

O dia a dia
Engana-se quem pensa que a vida de um pesquisador é fácil. Ainda segundo Maria, a profissão exige muita leitura, trabalho de campo e em laboratório.

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A carreira também pede a obtenção de resultados com muito critério e controle e, quando no gerenciamento e supervisão de equipe técnica envolvida na pesquisa, prestação de contas, elaboração de relatórios científicos e participação em atividades administrativas.

Além disso, é comum que pesquisadores de universidades ministrem aulas em cursos de graduação ou pós. Isso ocorre porque, explica Maria, o docente tem como responsabilidade o ensino, a pesquisa e a extensão, especialmente quando contratado em regime de dedicação exclusiva.

O caminho das pedras
Para quem quer ser pesquisador, algumas agências de pesquisa como o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tenológico) disponibilizam bolsas de formação para jovens na fase pré-vestibular, o que pode ser um primeiro passo para ter contato com este mundo.

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Entretanto, segundo a especialista, vencida esta etapa, ao iniciar a graduação, o aluno deve procurar desde o início associar as aulas formais com práticas de pesquisa, envolvendo-se em grupos e por meio da iniciação científica, presente em todas as universidades públicas e em algumas instituições privadas.

Dentre as áreas mais promissoras para a área, a pró-reitora destaca as que possuem envolvimento com temáticas atualmente de grande interesse nacional, como o pré-sal, bionergia, biodiversidade e inovação tecnológica.

Por outro lado, diz ela, é possível viver de pesquisa em qualquer área do conhecimento, sobretudo se a pessoa pretende desempenhar a função nas universidades.

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“Todas as carreiras, envolvendo as várias áreas do conhecimento (Saúde, Biológicas, Exatas e Humanas), têm em seu bojo a necessidade de pesquisadores”.