Quando a turbulência passar: empresas retomarão benefícios?

No Brasil, empresas estão reformulando os benefícios, para lidar com situação; nos EUA, elas cortaram, mas restabelecerão?

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – A recente crise global fez com que diversas empresas ao redor do mundo mudassem os benefícios que davam aos seus funcionários. No Brasil, não poderia ser diferente. As companhias estão alterando indicadores de performance, permitindo ajustes arbitrários e reduzindo o peso da avaliação individual.

“Pela legislação brasileira, a empresa não pode registrar redução de salário. Nos benefícios, é mais difícil ainda. Ela não vai chegar para o funcionário e dizer: você não tem mais isso. Então, elas remodelam”, explicou o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Mercer, Marcelo Ferrari.

Realidade norte-americana

A grande dúvida que fica, diante dessa situação, é o que acontecerá quando a turbulência passar: as companhias retomarão os benefícios ou não?

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Pesquisa realizada pela empresa de pesquisa Harris Interactive mostrou que somente uma minoria dos norte-americanos acredita que os benefícios voltarão a ser oferecidos. Os dados foram coletados de 2.280 pessoas entre 24 e 26 de março deste ano.

De acordo com o levantamento, 36% dos adultos acreditam que as companhias vão restabelecer o aumento anual de salários que alcance ou supere a inflação, enquanto 23% disseram que as empresas não vão fazer isso e 41% não têm certeza.

No caso das pensões, 32% dos norte-americanos disseram que as empresas vão retomar, se o benefício foi cortado, enquanto 25% acreditam que não,e 43%, que não têm certeza.

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Na análise dos bônus, 32% dos respondentes disseram que o item será retomado, enquanto 27% disseram que não, e 41%, que não têm certeza.