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SÃO PAULO – Uma das ferramentas que podem ajudar os profissionais a diminuírem as ausências e a aumentar a produtividade pode ser encontrada na psicologia.
Identificar as habilidades e virtudes de cada colaborador é o principal ponto da Psicologia Positiva – método utilizado por algumas empresas para melhorar o relacionamento do profissional com os líderes, gestores, colegas e com o próprio trabalho.
“Dentro das organizações, [a Psicologia Positiva] leva ao aumento da produtividade dos funcionários, eleva a motivação e diminui o absenteísmo”, afirmou, por meio de nota, a presidente da APPAL (Associação de Psicologia Positiva da América Latina), a psicóloga Daniela Levy.
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De acordo com ela, quando bem utilizada, a Psicologia Positiva acaba se tornando fonte de lucro, exatamente porque auxilia na redução de licenças médias e faltas e porque ajuda a criar um ambiente que incentiva os profissionais e retém talentos.
“Observamos na prática que se reduz também um fenômeno que chamamos de presenteísmo”, afirma a psicóloga. Ela explica que presenteísmo é quando os profissionais trabalham sem utilizar o máximo de suas habilidades, pois estão preocupados com outras coisas ou encontram-se com a saúde prejudicada.
De olho no bem-estar
Para sanar alguns problemas característicos do ambiente corporativo, a Psicologia Positiva busca identificar nos profissionais as possíveis causas das ausências, falhas e distrações. “Quando se descobre essa causa, fica mais fácil estimular o funcionário a mudar o comportamento”, afirma Daniela.
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Ficar atento às pequenas vitórias do dia a dia é um dos principais aspectos da Psicologia Positiva, proporcionando o bem-estar ao profissional. De acordo com a psicóloga, os profissionais devem prestar atenção nas metas que eles conseguiram atingir, em vez de focar no que deixaram de fazer ou nas tarefas do dia seguinte.
Além disso, o método ajuda o profissional a aceitar e aproveitar processos de mudanças. “Existe o que chamamos de zona de conforto, em que normalmente as pessoas ficam. Para melhorar atitudes, o ideal é estimulá-las a sair dela, usando técnicas diferentes para avaliar fatores de risco à saúde física e emocional e criar instrumentos de bem-estar”, explica Daniela.