Projetos de contratações no Brasil estão saindo da gaveta

Em outros países, líderes estudam estratégias de reduzir o seu quadro de colaboradores, revela estudo que foi realizado pela Hays

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Com a crise econômica mundial, alguns projetos empresariais de aumento do quadro de colaboradores foram engavetados. Entretanto, com os sinais de retomada da economia, o cenário está mudando.

De acordo com o diretor da Hays no Brasil, João Márcio Souza, a reativação de projetos de contratação “engavetados” está acontecendo de forma gradual e cautelosa. Em alguns setores, como o financeiro, a movimentação para criação de novas vagas é maior.

Além deste setor, novas vagas estão surgindo na indústria química, de equipamentos, autopeças e comércio exterior. Outro segmento que está crescendo é o da construção de shoppings. Com isso, aumenta a demanda por profissionais na área de administração predial, administração de frota e serviços corporativos.

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Outros países

Porém, esse cenário de otimismo com relação a novas contratações não está acontecendo em outros países. Devido ao período de instabilidade econômica mundial, muitos executivos tiveram de reduzir gastos das suas empresas.

Funcionários e executivos acreditam que as duas melhores maneiras para isso são as demissões
voluntárias e a diminuição do bônus por desempenho.

O resultado faz parte da pesquisa sobre gestão de talentos realizada pela Hays, com 2.388 pessoas, das quais 2.060 empregados e 328 empregadores, em quatro países: Inglaterra, França, Alemanha e Austrália, entre abril e junho deste ano.

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Estratégias de demissões

Quando questionados sobre a melhor estratégia para alcançar 10% de redução nos gastos com colaboradores, por meio de demissões compulsórias, 74% dos empregadores optaram pelo corte geral de profissionais de todos os níveis. Entre os funcionários, essa opção foi apontada por 53% dos entrevistados.

Sobre o fato das demissões serem em maior número para aqueles colaboradores que ganham mais, com o objetivo de diminuir o número total de demitidos, 15% dos executivos adotariam a medida. Entre os colaboradores, o índice é maior, de 37%.

Para a maioria dos executivos (71%) a melhor opção é cortar salários e benefícios de todo o quadro de funcionários. Já entre os contratados, o percentual para esta resposta é menor (54%). Na possibilidade de cortar salários e benefícios de colaboradores com cargos hierárquicos elevados, para reduzir o número de funcionários demitidos, 27% dos gestores concordaram com esta opção. Entre os colaboradores, o índice foi de 41%.